Entrevista com Martin Nordholts, desenvolvedor do GIMP

O site Linux Photography fez uma entrevista com Martin Nordholts, desenvolvedor do GIMP, tratando de vários assuntos - previsões de novas funções, integração com o GEGL, novas funcionalidade que serão acrescentadas na versão 2.8 e muito mais.

Linux Photography: Martin, obrigado por dispor um tempo para essa entrevista. Para começar, você pode nos dizer algumas palavras sobre você e sobre o seu envolvimento com o GIMP?

Martin Nordholts: Depois da minha primeira contribuição, em outubro de 2006, gradualmente me envolvi cada vez mais e hoje estou dando contribuições mais ou menos diárias, incluindo conserto de bugs, mantendo relatórios de erros, revisando e unindo códigos e trabalhando em novas funcionalidades. Ocasionalmente, eu também contribuo com o framework GEGL, mas o GIMP ocupa a maior parte do meu tempo. Em meu trabalho cotidiano, eu trabalho como desenvolvedor de software para uma famosa fabricante de telefones móveis.

LP: Falando do ponto de vista de um fotógrafo, há uma longa espera por funcionalidades como gerenciamento de cores, edição de cores em maior profundidade ou "efeito em camadas" a serem incluídas no GIMP. Agora que o GEGL está pronto para o prime time, como que o uso do GEGL no GIMP permitirá essas funcionalidades?

MN: Quando o GEGL estiver completamente integrado, o GIMP oferecerá edição de cores em alta profundidade e não destrutiva incluindo o tão falado efeito em camadas. O gerenciamento de cores é uma questão separada e um gerenciamento de cores de alta qualidade irá requerer trabalho no framework GEGL e no núcleo do GIMP.

LP: Com a versão 2.6 do GIMP recém lançada, o GEGL é usado no GIMP para muitas operações. Qual é a quantidade de trabalho ainda necessária para que o GEGL esteja pronto para ser usado plenamente no GIMP?

MN: Para o GIMP 2.6, muitas operações de cores foram portadas para o GEGL. Para o GIMP 2.8, já acabamos a projeção de código para o GEGL também. A projeção de código é o que combina as camadas em um único objeto - por exemplo uma imagem. Com a estrutura da imagem representada como um gráfico GEGL, é fácil inserir nodes não destrutivos e sei que o Øyvind - desenvolvedor do GIMP - está fazendo alguns protótipos que, até onde sei, são quase indolores.

Poderíamos dizer que o GIMP tem um núcleo isolado capaz de fazer edição de cores em grande profundidade e não destrutiva. O que precisa ser feito é adaptar o código para que os usuários possam usar plenamente esse núcleo atualmente isolado. É impossível e inútil especular sobre uma data específica em que isso estará finalizado. Apenas podemos afirmar que o trabalho está sendo feito e eventualmente estará acabado.

LP: Como foi a integração do GEGL no GIMP 2.6? Você sente que o trabalho de base feito nas versões anteriores do GIMP está dando bons frutos; e processo foi relativamente simples ou você o descreveria como "doloroso"?

MN: O trabalho que tem sido feito até agora (incluindo no 2.8) tem sido bastante simples. Como muitas vezes é o caso, só é necessário algum tempo dedicado para pensar e programar.

LP: Agora as perguntas queria perguntar há muito tempo (e provavelmente não sou o único...). Em quanto tempo veremos as diferentes funções mencionadas anteriormente serem incluídas no GIMP? Talvez possamos falar sobre o gerenciamento de cores primeiro: ele está lá agora nas preferências do GIMP e no menu "Imagem". Sinto que tenho tudo que necessito para um avanço em cores gerenciadas, mas você planeja adicionar mais algumas funções? O código atual precisa de mudanças drásticas para ser compatível com o GEGL?

MN
: Eu mesmo estou interessado em melhorar o gerenciamento de cores, mas não darei atenção especial a ele antes que o GEGL estiver quase completamente integrado. Especular sobre datas específicas é, repito, impossível e inútil. Algum programador pode se interessar e começar a trabalhar nesse exato momento, ou pode levar muitos anos até que alguém ache tempo e motivação suficientes para melhorar a situação.

LP: A próxima questão é sobre uma maior profundidade de cores - um assunto querido por um coração de fotógrafo. Se 8bits por canal presume ser o código inteiro, posso imaginar que mudar essa suposição significa refazer tudo. Está correto? Quais são os principais desafios para se ter uma versão do GIMP com mais bits por canal?

MN
: Já que o GEGL é um framework novo, realmente não há por que reescrever o código herdado de 8bits por canal, mas sim substituir esse código inteiramente. Fará sentido escrever wrappers* para os componentes herdados para também serem usados com o novo framework , mas isso não é exatamente reescrever o código. Na verdade, não vejo grandes desafios a não ser a maior profundidade de cores, o código simplesmente precisa se escrito.

Planos a longo prazo não funcionam bem num projeto dirigido por voluntários, mas existem alguns planos soltos. Se nada der errado, o GIMP 2.8 terá a projeção de código portada para o GEGL. Quando isso estiver terminado, o passo natural é começar a realmente usar o novo framework e suas novas funções. Talvez o GIMP 2.10 fará uso disso de alguma maneira.

LP: E agora sobre o "efeito em camadas" ou ainda melhor: edição não destrutiva (uma função doida e legal, se me perguntar)?

MN
: A não destrutividade será fácil porque os paths do código herdado de 8 bits por canal ainda podem ser usados para transferir informações. A maior profundidade de cores será difícil devido à necessidade de novos/mais paths. O gerenciamento de cores é a parte mais difícil porque isso afeta toda a estrutura da edição de imagem.

LP: Isso também clama por uma pergunta sobre o design da interface de usuário - editar imagem é uma tarefa complexa e uma interface de usuário simples para uma tarefa complexa não é fácil?

MN
: O time responsável pela interface de usuário (principalmente Peter Sikking) está dando uma contribuição valiosa. Sei que existem planos para uma interface de usuário para as função não destrutivas mas não me lembro de nenhum detalhe no momento.

LP: Existe mais algumas funções que você gostaria de mencionar?

MN
: Existem discussões sobre uma interface baseada numa janela única por aba que pode, provavelmente, interessar algumas pessoas. As recentes mudanças também fizeram progresso em direção a uma melhor manipulação de seleções flutuantes e suporte para grupo de camadas que até podem estar no GIMP 2.8. O GIMP 2.8 também contará com três projetos do Google Summer of Code que estão em processo de fusão, chamados simple vector layer support, on-canvas text editing e tagging of GIMP resources.

LP: Quais são as áreas em que o GIMP se beneficia de ajuda?

MN
: Na verdade, não acredito em chamar por ajuda. Se as pessoas estão interessadas em ajudar, elas ajudarão. Caso contrário, não irão. Pessoas em todas as áreas são bem-vindas. Desenvolvedores, mantenedores de relatórios de erros, mantenedores do website, autores de documentação, etc, etc.

LP: Sei que você pode ou não estar interessado em fotografia, mas qual é a sua opinião sobre o nível dos programas open source para fotografia em geral?

MN
: Devo admitir que não sou muito interessado em ser fotógrafo. A fotografia me interessa mas nunca tive tempo para realmente fazer algo sério. Eu não sou, em outras palavras, a pessoa certa para julgar a qualidade dos programas open source para fotografia do ponto de vista de um profissional. Mas todos nós podemos ver que os programas estão em constante evolução e novos programas estão surgindo, a situação está melhorando continuamente.

LP: Fazendo o papel de advogado do diabo: com grandes desenvolvedoras se tornando cada vez mais poderosas e capazes de lidar com diferentes tipos de arquivos de imagem, ainda há espaço para um "bom e velho editor" como o GIMP?

MN
: O que posso dizer? Se algum outro editor superar o GIMP em termos de ferramentas, que assim seja. Entretanto, suspeito que, uma vez que nós tenhamos acabado o trabalho que atualmente estamos fazendo, o GIMP será muito atrativo para as pessoas que atualmente se dedicam a processamento de profundidade com grande quantidade de bits por exemplo. Acho a competição (se alguém quiser usar esse termo) nada além de interessante.

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Correções?? Manda nos comentários!!!!

Propaganda do Firefox


Hilária. WEeEeeeeEEE... BrrrrRRBBrrr

Navegue com segurança

Existe uma crença comum de que se alguém passar a usar uma distribuição Linux, como o Ubuntu, as preocupações com a segurança geralmente se encarregam de si mesmas. Infelizmente, a realidade tem uma aparência diferente disso.

Como qualquer outro sistema operacional de hoje, sempre haverá alvos potenciais para serem explorados. Transbordamentos de dados, transbordamentos de pilha, código mal feito, erros do usuário - a lista continua crescendo. Para rebater isso, lhe mostrarei como tomar passos simples para ter certeza que você está utilizando estratégia de segurança para navegar seguramente no Ubuntu.

Proteção de Anti-vírus?

Uma das questão mais discutidas é se o Linux realmente precisa utilizar uma proteção de anti-vírus. Minha opinião é a que segue: de fato, existem muitos rootkits e vírus que atingem o Linux. Dito isso, eles mal se comparam ao número de vírus que atingem o Microsoft Windows. É compreensível como as pessoas podem estar relaxadas com uma falsa sensação de segurança devido a essas estatísticas.
Além disso: não é má ideia escanear o conteúdo do seu PC atrás de vírus. O uso de mídias e drives removíveis e email, tudo isso indica que há oportunidade para compartilhar intencionalmente vírus com usuários Windows. Garantindo assim que não estou hospedando algo benigno para mim mas perigoso para alguém, sem contar que está na minha própria rede.

Por isso, sugiro que você siga esse exemplo usando alo como o ClamAV para fazer um escaneamento semanal. A menos que viva numa bolha livre de PCs Windows, fazer varreduras semanais é algo que deveríamos considerar.

Proteção a Malware?

Nesse ponto, ainda não houve uma ameaça significante. Entretanto, não instalar ou rodar aplicações desconhecidas pode ser de grande ajuda para a prevenção. Uma das maneiras mais idiotas de instalar um malware sem perceber é, em qualquer plataforma, instalar um novo software sem pesquisar sobre ele. Se ele tem o código-fonte fechado, não tem jeito de você descobrir o que acontece por trás das câmeras.

No front dos navegadores, acredito que simplesmente desligar o Java e não instalar cegamente extensões do Firefox sem pesquisar sobre elas antes é o suficiente para que você evite qualquer futura ameaça de malware desde lado da equação. Unindo ambas abordagens, você descobrirá que mesmo se um dia os malwares se tornarem um problema, você estará bem à frente da curva no que diz respeito a prevenção de proliferação de malwares.

Pensando na proteção de Firewall

Como qualquer sistema operacional conectado à internet hoje em dia, usar um Firewall é uma necessidade. Para usuários Linux, isso significa usar o IPTables via UFW (Uncomplicated Firewall).

Infelizmente, como a maioria das idéias concebidas por programadores, usuários comuns não consideram um firewall que requer o uso de linha de comando seja simples. Essa óbvia falha na usabilidade é o que levou ao desenvolvimento do Gufw.

O Gufw fornece maneiras muito simples de habilitar/desabilitar as suas configuração do IPTables dentro das modernas instalações do Ubuntu. O Gufw também faz controle de portas já que ele fornece exemplos de redirecionamento de portas simples, pré-configurado ou avançado.

Utilizar esse tipo de proteção Firewall fornecerá um bom nível de segurança sem esforços. Infelizmente, somente esses procedimentos não afetam o tráfego que está sendo transmitido sobre a sua rede ou até mesmo sobre a Internet. Afinal, um firewall é como um porteiro, não um policial que persegue potenciais ameaças à sua rede.

OpenVPN e OPenSSH

Apesar do fato de que muitos usuários empresariais podem necessitar do OpenVPN para se conectarem ao trabalho, acho frustante que muitas pessoas não dão tanta enfase ao OpenSSH como uma alternativas para funcionários que trabalham em casa que precisam se conectar à redes seguras não-VPN.

A idéia por trás de ambas tecnologias é que u usuário pode se conectar seguramente a servidores remotos em rede, acessar documentos/email/compartilhamentos remotos e fazê-lo sem se preocupar com as idas e vindas de seu tráfego estar sendo comprometido por um invasor malicioso.

No caso do OpenVPN, esse software permite que usuários que trabalham em casa se conectem com a Rede Virtual Privada (VPN) do servidor da empresa em que trabalha com o menor esforço possível. A partir daí, eles são capazes de acessar seus desktops no trabalho, gerenciar documentos ou apenas checar emails. A idéia é que funcionários fora do local de trabalho ainda possam realizar os mesmos protocolos de segurança configurados pela equipe de TI, mas anida são capazes de fazer tudo fora dessa estrutura e sobre qualquer outra rede insegura.

Fazer uma conexão OpenVPN é muito simples, uma vez que você tenha instalado o network-manager-openvpn pelo seus repositórios Ubuntu. Após que isso e outras dependências estiverem instaladas, simplesmente clique no network-manager e comece o processo de configuração das opções de sua VPN. No último lançamento do Ubuntu, o 8.10, os usuários acharão que as conexões VPN já estão prontas para serem configuradas sem esforço.

Fonte: Matt Hartley@Linux Planet

Ilusões de Óptica


O velhinho explica algumas coisas bem interessantes sobre como o cérebro interpreta certas informações...

Desktop? Qual Desktop??

Está chegando o fim do ano e, inevitavelmente, há uma nova rodada de artigos revisando o ano e prevendo o próximo ano abastecendo a mídia especializada. Simplesmente existe algo em 1º de janeiro que obriga jornalistas e blogueiros a embalar os últimos 366 dias num belo e arrumado pacote e prever como as coisas acontecerão durante os próximos 365 dias.

Não sou só eu que noto; aparentemente, sem qualquer conversa entre nós, Amanda McPherson escreveu sobre a mesma coisa. Mentes brilhantes, é o que parece...

A maior previsão que sempre ouvimos é: 20XX será o ano do Linux nos desktops? E logo após você recebe um rosário de motivos por que o Linux irá ou não conquistar o seu espaço como o legitimo dominante no universo dos sistemas operacionais, porque, claramente, é isso o que é o desktop.

Mas veja, é o seguinte: se o Linux terá sucesso nos desktops simplesmente é a pergunta errada. A melhor pergunta a se fazer é onde o Linux está tendo sucesso hoje e se ele terá sucesso no futuro? Por exemplo: O Apache com Linux continua dominando as pesquisas sobre webservers da Netcraft. Mas nunca ouvimos que 2000-e-qualquer-coisa é o ano do Linux nos servidores web, embora você pudesse criar argumentos que o século 21 seja o Século do Linux nos Servidores Web. Por que é assim?

É assim porque, realmente, poucas pessoas pensam sobre o sistema operacional de cada webserver. Quero dizer, quem liga, certo? Eu entro num site no Firefox, leia a página, assisto o vídeo, escuto a música e está tudo bem, Ocasionalmente, posso perceber o aviso ".aspx" que me informa o provável motivo sobre o porquê do site parecer lento. Mas, além disso, raramente penso nisso, é o meu trabalho de ser geek.

O desktop, por outro lado, está aí. Na sua cara. Você pode dizer na hora qual plataforma a pessoa está rodando no PC, apenas olhando. Sim, se tem janelas, menus, caixas de diálogo e barras de tarefas, é uma revelação perdida.

Por causa dessa visibilidade, o desktop é visto como objetivo a ser alcançado para o verdadeiro sucesso de um sistema operacional. Não importa de esse sistema operacional tem êxit em outras plataformas, como webservers, supercomputadores, telefones, receptores. Esses, aparentemente, não contam.

Sei que alguns de vocês estão dizendo agora (porque já escutei antes): Estou abandonando o argumento do Linux no desktop dizendo que não importa. Mudando as regras do jogo eu posso fazer do Linux o ganhador. Dito isso, entretanto, estou desistindo do Linux no desktop. O que eu, enfaticamente, não estou. Quero o Linux em quantos desktops for possível. Só estou expandindo a definição do que é o sucesso para o Linux. Não é apenas o desktop, e nunca deveria ter sido.

O outro motivo porque não gosto das proclamações "o ano do desktop" para o Linux é que ninguém, até hoje, foi capaz de me dizer que como o ano seria. Neste momento, as melhores estimativas da fatia de mercado no Linux nos desktops gira em torno de 1-2 por cento do total do mercado. Dobra isso para quatro por cento faria do Linux no desktop um sucesso?

Eu realmente gostaria de saber como seria a definição de sucesso do Linux nos desktops. Quem cria tal definição? Eu? Eu trabalho para a Linux Foundation, que diria que não sou tendencioso? A imprensa? Muitas agendas diferentes, e o mesmo com a blogosfera. Analistas? Poucas agendas se eles são bons, mas quem acreditaria neles? E mesmo se o Linux atingir algum objetivo arbitrário até a definição de alguém de vitória nos desktops, sempre haverá alguém para tentar invalidar o objetivo com um novo. "O Linux atingiu 10 por cento? Ainda continua a ser uma pequena minoria...". Embora 10 por cento do mercado seja maior do que os Macs têm hoje.

A melhor medida do Linux nos desktops é como você ou a sua empresa o usam. Você pode implementar o Linux e economizar tempo e dinheiro? Ele está funcionando para você? Sim?

Aí está a sua resposta.

Fonte: Brian Proffitt@Linux Foundation

As coisas beeemm devagar


Interessante... o carateca quebrando o bloco e o tapa na cara foram os melhores...

Vindo de quem vem, não, obrigado.

Provavelmente você já leu isso em algum outro site mas acho bom registrar mais uma vez. Não é uma questão de qual software usar, é uma questão de liberdade, conceito de liberdade. E não adianta relativizar: "Ah.. mas sabe como é.. cada povo tem a sua cultura e não adianta querer exportar a nossa "liberdade".. blablablablabla". Não foi o povo que escolheu, é Línux à moda guela à baixo. Imagine se fosse Windows guela à baixo, imagine se fosse tubaína guela à baixo. É uma questão de princípio de liberdade e isso, digo com toda certeza, não dá para relativizar.

Conforme pode-se ler no endereço a seguir, o governo de uma cidade chinesa está obrigando a instalação do Red Flag Linux, de aspecto muito similar ao Windows XP, em mais de 600 cibercafés. O Red Flag Linux é desenvolvido desde 1999 pela Acadêmia Chinesa de Ciências, o principal orgão de investigação estatal deste país asiático, e ainda que teoricamente sua instalação nos computadores seja gratuita, o governo local está cobrando dos cibercafés cerca de US$720.

Por: NotíciasLinux

Para finalizar, sempre tem alguém idiota o suficiente para defender, claro.

Uma falsa sensação de segurança

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Parece haver uma falsa sensação de segurança entre alguns usuários Linux. O número de programas maliciosos especificamente escritos para o GNU/Linux têm crescido nos anos recentes e apenas no ano de 2005 mais que dobrou: de 422 para 863. Alguns consultores de segurança argumentarão que o Linux tem menos vírus/malwares porque é menos atrativo como um alvo por ter uma base de usuários menor (~90,66% do Windows contra ~0,93% do Linux). Você pode me chamar de traidor mas concordo com essa avaliação. Não há motivos para não vermos um crescimento de malwares projetados para Linux conforme ele for se tornando mais conhecido entre os usuários comuns.

Já escutei várias vezes de iniciantes: "preciso de um anti-vírus?", "Linux não tem vírus", "Não tem como um vírus infectar um sistema Linux". Isso é uma falsa sensação de segurança que muitos novos usuários Linux estão tendo hoje. A maioria está apenas começando no Linux e não imagina os riscos e precauções de segurança necessárias. Usuários Linux novatos tendem a se sentirem seguros com a afirmação que eles leram que o sistema operacional Linux nunca poderia ser infectado e, se fosse, o vírus nunca seria executado pela forma como os arquivos funcionam sob o sistema.

O Linux tem a sua cota de vírus, trojans e worms, mas binários infectados no Linux realmente precisam ser executados exclusivamente pelo root para acontecer um grande apocalipse no sistema? Embora, na maioria dos casos, os programas do sistema são de propriedade do usuário root e o usuário normal está apenas executando o programa por uma conta não-privilegiada. Algumas pessoas argumentarão que para uma ampla infecção no sistema, os binários infectados teriam que ser derivados exclusivamente do usuário root e não de um usuário não-privilegiado, executando um programa infectado apenas afetaria o diretório /home do usuário e não uma infecção ampla no sistema.

Existe um método para infectar amplamente um sistema Linux sem precisar se tornar usuário root; esse procedimento é popularmente conhecido como "Privilege Escalation":

"O Privilege Escalation é uma forma de explorar um bug ou uma falha de estrutura numa aplicação para ganhar acesso aos recursos que normalmente estariam protegidos de uma aplicação ou usuário. O resultado é que a aplicação realiza ações com mais privilégios do que foi pretendido pelo desenvolvedor da aplicação ou pelo administrador do sistema."


É muito improvável que os malwares para Linux um dia serão comparáveis ao vírus do Windows e muito mais improvável que um dia veremos a sua cota de malwares nos mesmos patamares do sistema operacional Windows. Se você levar em consideração os vírus de email que a Microsoft tem, todos eles são executáveis e são, na maioria dos casos, executados pelo usuário, enquanto no Linux você teria que salvar o arquivo, tornar o arquivo executável e manualmente executá-lo. O Windows XP automaticamente cria o primeiro usuário com administrador, com poder para fazer qualquer coisa com o sistema. O Linux, por outro lado, utiliza o primeiro usuário criado como administrador da raiz, porém não permite que o usuário root logue na inicialização.

Como usuário Linux, usar os repositórios, checar os arquivos MD5 e usar os privilégios do usuário root apenas quando necessário são apenas algumas maneira para se proteger de invasões. O SSH é frequentemente o primeiro alvo de entrada num sistema Linux mas não é a última linha de defesa. Usar uma senha forte e um anti-vírus sempre deve ser procedimentos para qualquer sistema operacional e pode, potencialmente, limitar o risco de uma catástrofe no sistema.

Utilize o computador com segurança...

Fonte: Robert@LinuxHaxor

Limpador de tela ONLINE!!!

Isso mesmo!!! Esqueça os limpadores de vidro, álcool, veja, etc. É quase um milagre!! O que ele limpa:
  • Marcas de dedos;
  • Respingos de qualquer substância;
  • Tira o pó;
  • E muito mais!!!
Instruções:
  1. Deixe o seu navegador na tela cheia (F11 no Firefox)
  2. Clique aqui e veja o trabalho acontecer.
Sensacional não??!!

Obs.: O Ministério do Meio Ambiente informa: nenhum animal foi ferido durante essa operação.

Uma certificação Linux lhe ajudará a arrumar um emprego?

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Uma certificação Linux lhe ajudará a arrumar um emprego? A resposta é: "Provavelmente".

Existe uma série de certificações Linux. Elas variam desde as avançadas Red Hat Certified Enginner (RHCE) e Novell Linux Certified Enginer (NLCE) até aquelas que são mais apropriadas para administradores de sistemas Linux básicos, como a LPIC-1 do Linux Professional Institute. Todas servem para mostrar que aqueles que as têm são profissionais em Linux em diferentes níveis. Quanto elas ajudam quando se trata de transformar a sua experiência com Linux em um emprego?

David Stokes, gerente de certificação na divisão MySQL da Sun, disse: "Gosto de ver as certificações LPI ou Red Hat mas isso não é um requisito. Você precisa descobrir quantos sistemas LInux/Unix já configuraram, gerenciaram ou utilizaram para eliminar os candidatos de nível caseiro. Depois descobrir o tempo e nível de experiência e que tipo de problemas eles já solucionaram. Isso também ajuda a saber se eles tem experiência além da esfera Linux".

Então, esse é um voto pelas certificações Linux em geral, porém, por outro lado, Nicholas Accada, um administrador Linux e especialista em Infra-estrutura de rede na Nokia acha que "A única certificação que considero como um acréscimo é da Red Hat, as outras geralmente são alarde". Accada, que não tem certificações, acrescenta: "Isso depende do gerente de contratação, mas gerentes que sabem Linux sempre olham além das certificações, ele preferem a abordagem "o que você consegue fazer?".

Accada não é o único que se foca na RHCE e sua certificação relacionada, a Red Hat Certified Architect (RHCA). Jim Wildman, engenheiro Unix/Linux senior na JPMorgan Chase, disse: "No universo Linux, as únicas certificações que me importam são as RHCE/RHCA. Mesmo com elas, irei testar e sondar com afinco o candidato para ver se ele realmente passou no teste legitimamente. Estou muito mais interessado no que um candidato pode fazer do que nos testes em que ele passou".

Para o gerente de contratação, ou no setor de RH (Recursos Humanos), é onde, freqüentemente, uma certificação pode contar mais. Você pode ser capaz de analisar uma rede ou problemas de hospedagem com o Nagios, um programa open source de monitoração de sistema e rede, enquanto dorme, mas se você não tiver a sopa de letrinhas certa no seu currículo talvez você nunca consiga uma chance para mostrar o que você é capaz.

Fonte: Steven J. Vaughan-Nichols@LinuxPlanet

Interface do OpenOffice será remodelada

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Num projeto de longo prazo, o time do OpenOffice pretende reformular completamente a interface de usuário da suíte de escritório livre. Isso já era amplamente esperado para acontecer na versão 3.0, que, nos olhos dos usuários, já não aparece ser contemporânea. Além disso, os menus da suíte de escritório ser tornaram tão confusos e mal estruturados que os usuários acham impossível achar certas funções - um problema que a Microsoft contornou com o recurso Ribbon no Office 2007. Os Ribbons substituíram os menus clássicos do Word, Excel, Access e PowerPoint na última versão do Office, e chegarão ao Paint e Wordpad no Windows 7.

O Projeto Renaissance agora está agindo sobre as críticas e espera atrair a ampla participação dos usuários. Numa primeira etapa, o projeto quer coletar as experiências e opiniões dos usuários - um questionário online já está disponível e é acompanhado por uma extensão para o OpenOffice que coleta a forma de uso da aplicação e encaminha à equipe do projeto de forma anônima.

A extensão de interação com os usuários será lançada como um download separado no mesmo momento do lançamento do OpenOffice 3.0.1. Ela se tornará uma parte integral da instalação padrão a partir do OpenOffice 3.1. A equipe do projeto diz que quando a extensão está ativada, ela registra as interações do usuário como chamadas de diálogos e menus e uso de atalhos, mas não salva qualquer conteúdo do documento. Os usuários podem ver as informações coletadas nas opções do OpenOffice a qualquer momento. Numa segunda etapa, as informações da etapa um serão usadas para reprojetar a interface de usuário de uma maneira que permita um uso mais eficiente das aplicações de escritório.

De acordo com o líder do projeto, Frank Loehmann, o Renaissance é um projeto de longo prazo. Seus resultados não estarão refletidos no OpenOffice 3.1, apenas numa versão muito futura.

Veja também:

Fonte: Liam Proven@Heise-Online

[Open Music!] Barbara Gomes - I've Been


Artista: Barbara Gomes
Música: I've Been

Album:
Life's Path
Página no Jamendo: AQUI

Curso Vim/Vi

Quem usa Linux e não sabe usar o Vi/Vim, nem que seja o básico, não é um Linuxers que se preze. Se você é um desses, os seus problemas acabaram!! O LinuxConfig.org tem uma série de tutoriais em vídeo explicando passo a passo cada comando, cada função, do básico ao avançado. É uma empreitada que merece um pouco de atenção pois não se sabe quando teremos que encarar uma tela preta com um tracinho piscando e uma das poucas coisas disponíveis é o venho e bom vi/vim. Recomendo fortemente que você, que não conhece o vi/vim ou tem pouca prática nele, pelo menos dê um pouco de atenção a essa página. Para ver o curso Vi/Vim clique aqui.

Maestro

KDE 4.2 no Ubuntu

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Basicamente é seguinte:

1. Adicione o repositório:

http://ppa.launchpad.net/project-neon/ubuntu intrepid main

2. Deixe como na imagens abaixo:

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3. Rode o comando:

sudo aptitude install kde-nightly

4. Faça logout e logue de novo selecionando o KDE Nightly como gerenciador.

Para mais detalhes clique aqui.

Benchmark OpenSolaris: 2008.05 vs 2008.11

Os caras do Phoronix - sempre eles - fizeram um benchmark bem amplo para ver as diferenças de desempenho entre as versões 2008.05 e 2008.11 (recém lançada). Para quem espera uma grande diferença de desempenho, o resultado pode ser desanimador, porém avanço não é só desempenho. Para ver os resultados clique aqui.

Novo Endereço

O blog está de endereço novo www.syph0s.net. Quem assina o RSS não precisa mudar nada, afinal os feeds estão atrelados ao FeedBurner, quem colocou nos favoritos precisa mudar o endereço para não ter que ficar confirmando o redirecionamento.

Professor Wikipédia

Revelado o primeiro telefone australiano com Android

A importadora australiana Kogan revelou o primeiro telefone baseado no Android que será distribuído na Austrália - e apenas o segundo que será distribuído no mundo.

Ele é chamado de "Agora" e existe dois modelos que serão vendidos abertamente, sem contrato para qualquer rede. O Agora custará A$299 e o Agora Pro A$399. Os dois modelos têm HSDPA 3G, Bluetooth 2.0+ EDR, teclado QWERTY, tela sensível ao toque de 2.5" e slot microSD. A versão Pro acrescenta WiFi, GPS e câmera de 2.0 meapixels às especificações do modelo básico.

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O fundador da Kogan Technologies, Ruslan Kogan, disse que o Agora é a prova de que a sua empresa está atingindo o seu objetivo em oferecer as últimas tecnologias pelos melhores preços.

"A equipe da Kogan está trabalhando bastante para trazer os novos telefones com o sistema operacional Android do Google na proporção certa de preço e especificações", disse Kogan.

"Estamos escutando os usuários através de nosso blog e adicionamos o máximo de recursos que poderíamos adicionar. O resultado final é o melhor preço, um telefone cheio de recursos no mercado australiano".

"Nós trabalhamos juntamente com os fabricantes para desenvolver drivers, software e melhorias para fazer do Agora uma experiência intuitiva e excitante para todos".

"O design e recursos do Kogan Agora torna o telefone apelativo tanto para usuários comuns quanto para usuários corporativos".

"Com sistema operacional Android significa que o aparelho pode capturar e tocar música, fotos e vídeo, navegar pela internet, jogar jogos e organizar a sua vida com aplicações extremamente poderosas"

A nota de imprensa da Kogan observa que ela tem sido uma apoiadora de longa data do open source e que o Android fornece uma real alternativa para o "sistema operacional da Apple para o iPhone".

"O Google é um player chave no desenvolvimento eficiente e inovador de soluções online para usuários ao redor do mundo. A natureza open source do Android significa que o sistema será melhorado continuamente ao longo do tempo", disse Kogan.

As aplicações pré-instaladas no Kogan Agora incluem Gmail, Google Search, Google Calendar, Google Maps, Google Talk e YouTube.

Para ver mais especificações do telefone clique aqui.

Fonte: Dan Warne@APC
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[Open Music!] Mindthings - Sounds From The Past


Artista: mindthings
Música: Sounds From The Past

Album:
Life's Path
Página no Jamendo: AQUI

Usando o DropBox em qualquer distribuição

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Se você normalmente trabalha em muitas máquinas (por exemplo, um desktop em casa e um notebook na estrada), a ferramenta DropBox pode ajudar você a manter os seus arquivos e documentos sincronizados com o mínimo de esforço. Por exemplo, eu uso o DropBox para manter documentos no Linutop em sincronia com o meu EeePC. Tudo é muito simples e elegante, mas se você visitar a página de download do projeto, você descobrirá que a versão empacotada do DropBox está disponível somente para algumas distribuições. Você pode compilar o DropBox no seu sistema usando o código-fonte fornecido, porém há uma forma mais simples para fazer o software funcionar com a sua distro em particular. Primeiro, vá até o fórum do DropBox, baixe a última versão (0.6.427) e descompacte na sua pasta home. O resultado deve ser uma pasta oculta com o nome de .dropbox-dist. Agora abra o terminal e rode o seguinte comando.

~/.dropbox-dist/dropboxd

Isso abre o DropBox e inicia o processo de registro. Siga as instruções para ligar a máquina à sua conta no DropBox, e estará tudo pronto. Enquanto a técnica descrita lhe permite instalar o DropBox em praticamente qualquer distribuição sem passar por nenhum processo de compilação, ela tem uma limitação: não adiciona o ícone de status aos arquivos e diretórios. Mas esse é um preço baixo a pagar pela grande conveniência do método de instalação descrito.

Ex-Desenvolvedor da Microsoft: O Futuro é o Open Source

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O veterano da Microsoft, Keith Curtis afirmou em seu novo livre que o futuro pertence ao open source.

Curtis trabalhou como desenvolvedor na Microsoft de 1993 a 2004 e se envolveu na produção de banco de dados e no desenvolvimento do Windows, Office e MSN. Em seu recente livro publicado, "After the Software Wars", ele dá uma visão de programador para o futuro do desenvolvimento de software, de inteligência artificial a viagem ao espaço.

A versão online do The New York Times resenhou o livro e comentou sobre a mudança de atitude do ex-empregado de Redmon. "Para o Sr. Curtis, a força do software open source, e por que ele é o futuro, é uma questão de alavancar a nossa inteligência coletiva.". A chave para o avanço tecnológico é o software livre, acrescenta Curtis. "A diferença entre software livre, não-livre e proprietário é similar à diferença entre ciência e alquimia. Antes da ciência, havia a alquimia,quando as pessoas protegiam suas idéias porque elas queriam monopolizar os mecanismos usados para converter chumbo em ouro.".

Durante a época dele na Microsoft, dificilmente se falava sobre open source, disse Curtis, e ele tinha a opinião que o software proprietário sempre deveriam ficar com a guarda alta perante a tecnologia livre alternativa. Curtis deixou a Microsoft por puro tédio, diz ele ao Times, e foi então que ele começou a desenvolver um interesse sobre Linux e software livre.

Fiel às novas convicções, Curtis publicou por si mesmo seu livro no Lulu.com onde pode ser baixado por cerca de 5 dólares. A versão impressa custa US$19,97. O fundador da plataforma Lulu é Bob Young, um veterano no mundo open source e co-fundador da distribuição Linux Red Hat.

Fonte: Britta Wuelfing@LinuxProMagazine

O que acontece quando tiramos o cooler?

Isso:



Bom mesmo eram os antigos sem proteção de aquecimento, tipo esse:



Aproveite.

Muy Amigo

OpenSolaris 2008.11 está pronto

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Os desenvolvedores do projeto OpenSolaris liberaram a versão final 2008.11, 4 semanas depois do release candidate e coerente com o ciclo de lançamento de seis meses. Além do Firefox 3, Gnome 2.24 e OpenOffice 3, que são destinados principalmente para uso no desktop, o sistema operacional também oferece um completo conjunto para web, incluindo um servidor Apache e uma versão 64-bits do banco de dados MySQL. Para manipular backups dentro do sistema de arquivos padrão, o ZFS, os desenvolvedores integraram não só um serviço para gerar snapshots automáticos como também uma ferramenta gráfica. Com essa ferramenta, os usuários podem navegar convenientemente através das várias versões dos arquivos arquivados.

A página oficial contém os requisitos para o sistema um tanto espartanos: 512MB de RAM e 2.6GB de espaço no disco rígido é o mínimo e 8GB é o recomendado. A página que detalha as limitações é um pouco mais longa e explica que a versão 2008.11 roda atualmente em sistemas 32-bits e 64-bits. Não é possível fazer um upgrade pela versão anterior e as informações na partição Solaris usadas para a instalação não podem ser mantidas. Com as partições adequadas no lugar, o OpenSolaris pode ser instalado num sistema multi-boot junto ao Linux, MacOS X ou Windows.

Fonte: DJ Walker-Morgan@Heise-Online

E para os usuários brasileiros do OpenSolaris, em breve novidades.

Mudanças do KDE 4.2 Beta 1

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Um bom artigo de Ryan Paul, do Arstechnica, mostra boa parte das mudanças visível do KDE 4.2 Beta 1. É bom ver os avanços do kDE. Mais opção para os usuários, contudo, não largo o GNOME. Para ver screens e ler o ótimo artigo, clique aqui.

[Open Music!] Last Sunday - A Part of me


Artista: Last Sunday
Música: A Part of me

Album:
Hate vs. Love (EP)
Página no Jamendo: AQUI

 
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