Linux + Flash + DRM = ???

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De acordo com um artigo no newteevee.com, "a fundação Eletronic Frontier está preocupada sobre os esforços da Adobe para adicionar o gerenciamento de direitos digitais (DRM)" ao formato Flash. Esse é uma tentativa da Adobe se acertar com o "mercado de transmissão via internet de TV suportado por propaganda". O anúncio para ter Flash DRM veio em abril por um produtor independente, a Widevine. Então, o que isso significa para o Linux e o precário suporte do Flash Player? Nós nem sequer se preocuparemos em passar a potencial bagunça que isso vai causar aos usuários em geral; quantas pessoas serão capazes de pegar partes de seus shows e filmes favoritos e transforma-los em homenagens no YouTube? Quanto ao resto, o Linux será capaz de roda esses filmes em DRM Flash? Provavelmente não. Isso não é como outras mídias DRM estarem bem suportadas no Linux, se elas são suportadas em tudo. Portanto, esse é o "longo adeus" do Flash para Linux?

O Flash Player no Linux é terrível, uma aplicação bugada. Ainda não há nem mesmo o suporte 64-bit, então muitos usuários Liux de sistemas 64-bit precisam instalar navegadores 32-bit ou criar plugins para seus plugins do flash player 32-bit. O Flash Player é tão mal suportado que descobri que no próprio site da Adobe, que usa o Flash Player para os menus superiores, nem sequer exibe os corretamente no meu Ubuntu 32-bit usando Firefox com Flash Player. Isso é uma piada? O Flash Player que nos disponibilizam não funciona corretamente nem mesmo no próprio website? Que vergonha para a Adobe por lançar um produto tão horrível. Repare na screenshot abaixo, quando passo o mouse sobre o item "Solutions"; ele é completamente cortado pelo filmes do Flash player diretamente sob ele. E agora, sobre esse plugin bugado e mal-feito, nós temos que encarar a possibilidade do DRM estar em Flash? Creio que teremos que dizer adeus ao Flash.

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Talvez, e odeio dizer isso, nós, usuários Linux, podemos esperar algo melhor com a conversão do Silverlight - da Microsft - pelo projeto Mono para o Linux, conhecido como Moonlight. Não é isso que eu quero, o que quero é que a Adobe pare de nos fazer de idiotas e começe a agir em conjunto. Eles devem começar a portar todas as suas aplicações para o Linux.

Adobe, estamos cheios do Windows; não queremos virtualiza-lo; não queremos usar o Wine para rodar os seus programas; queremos você para cooperar e perceber o quão pequena a nossa fatia de mercado pode parecer no papel, mas realmente existe muitos de nós. E todo dia, nossos produtos open source estão ficando melhores, se aproximando de seus programas (em aluns caso até superando), e antes que você saiba, nós nem lembraremos do seu nome.

Fonte: LinuxHow2

 
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