Como fazer dinheiro com Software Livre

O Ministério da Fazenda Holandês organizou uma competição arquitetônica na qual um grupo seleto de escritórios de arquitetura (unstudio, nox, ...) e artistas foram convidados, incluindo eu mesmo. O objetivo da competição não era projetar um prédio, mas a nova moeda comemorativa de 5 euros com o tema "A Holanda e a Arquitetura". O ganhador será recompensado com um belo prêmio, mas o melhor de tudo com uma honra: ter o seu design concretizado numa moeda verdadeira dentro da Holanda.

Eu abordei o assunto "A Holanda e a Arquitetura" de dois pontos de vista. Por um lado, um tributo à rica história arquitetônica holandesa, e por outro lado, a qualidade da arquitetura holandesa contemporânea. Elas também formam os dois lados da minha moeda. Tradicionalmente, a parte frontal da moeda necessita do retrato da rainha, enquanto a parte traseira mostra o valor da moeda.

Parte Frontal:
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Quando alguém olha com atenção (clique na imagem acima para ampliar) para o meu retrato da rainha, fica claro que o retrato dela é construído com os nomes de importantes arquitetos holandeses. Nas bordas, os nomes estão claramente legíveis, enquanto eles vão ficando menores em direção ao centro. Sob um magnífico óculos, todos os nomes estão legíveis, mas ficam somente com o olho humano. É fascinante ver como uma coisa tão antiga, como uma moeda, pode, dessa maneira, ser um "compact disc" de informações.

A tensão entre o que é legível e o que não é, também está uma metáfora sobre como o tempo modela a história. Alguns grandes nomes do passado, podem ser insignificantes no futuro e vice-versa. Para refletir essa idéia, escolhi não ordenar os arquitetos alfabeticamente ou cronologicamente, mas de um novo jeito: usei a internet como um sismógrafo e ordenei os arquitetos pelo número de vezes encontradas na internet.

Claro que essa ordem nuda com o passar do tempo e essa é outra marca na moeda além do número "2008". Somente os primeiros 109 arquitetos couberam na moeda, então essa foi a seleção imediata. Aparentemente ser famoso é algo exponencial:

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Afim de fazer a imagem, criei a minha própria fonte de linha única. Deixei o tamanho da linha mudar dentro do mesmo caracter afim de reproduzir uma figura subjacente:

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Nos dias de hoje, a arquitetura holandesa é famosa pela sua forte abordagem conceitual. Isso traduz a si mesmo no fato de que exista não somente muitos livre sobre arquitetura holandesa, como também de arquitetos holandeses.

Na parte traseira da moeda, eu deixei a borda da moeda como uma estante de livros. Os livros crescem como prédios em direção central. Através da cuidadosa organização, eles formam o contorno da Holanda, enquanto silhuetas de pássaros indicam as capitais de todas as províncias. O esquema a seguir revela o processo:

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Um dos problemas foi quantos livros colocar: muitos livros finos ou livros mais grossos? Com um livro muito grosso eu conseguiria apenas um círculo. Para conseguir a melhor aproximação do contorno da Holanda, eu precisaria de livros com somente uma página, o que não é o ideal. Por isso eu precisava achar o melhor entre esses dois extremos, como você pode ver no esquema abaixo. No lado esquerdo você pode ver a aproximação do contorno da Holanda, no centro você pode ver a "silhueta" dos livros e na direita a diferença entre a "silhueta" dos livros e o contorno da Holanda:

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A seguir está a idéia dos pássaros. Cada pássaro sobrevoa a capital de cada província holandesa. Na moeda final, esses pássaros genéricos foram substituídos por um pássaro típico de cada província.

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Tecnologia

Todo o projeto foi feito 100% com software livre. A maior parte consistiu de um software customizado em Python, claro que dentro do editor SPE. Para o poder visual eu usei PIL e pyCairo. De tempos em tempos, GIMP, Inkscape e Phatch me ajudaram um pouco. Todo o desenvolvimento e processamento foi feito em máquinas GNU/Linux que rodavam Ubuntu/Debian. No final, tive que trabalhar no local junto com os técnicos da Royal Dutch Mint (casa da moeda). Então todos os últimos bits foram feitos no meu Asus Eee PC (Ainda continuo querendo saber por que a Asus não oferece o Ubuntu em seus netbooks). O Eee PC demorava um pouco mais (30 segundos em vez de 3 segundos para gerar um moeda inteira), mas fiz o trabalho muito bem. Para descobrir o número de entradas encontradas na Internet, eu redescobri o Yahoo!, que fornece uma API muito melhor para requisições automáticas que seus competidores. Claro que o júri julgou somente o design e não os programas usados, já que outros usaram Maya, Illustrator, etc.

E o vencedor é...

Me orgulho em dizer que eu ganhei a competição! Em breve 350.000 holandeses usufruirão dos frutos do software livre. Adoraria lançar a moeda sob GPL, que poderia, talvez, resolver a crise financeira. Entretanto, por razões óbvias, não tive permissão para fazer isso. Haverá edições especiais para colecionadores que podem ser compradas em todo o mundo: um edição de prata por €30,95 e uma edição de ouro por €194,95. Elas, provavelmente, serão vendidas rapidamente, afinal são verdadeiros itens de colecionador. A moeda será lançada em todos os postos de correios ao público no mesmo dia do lançamento do Intrepid Ibex: 30 de outubro de 2008.

Aqui estão algumas imagens da moeda verdadeira:

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A moeda será anunciada 20 vezes no horário nobre na televisão holandesa com um belo clip (estará disponível em breve) e propagandas irão aparecer em diversos jornais. Hoje foi o lançamento oficial da moeda, da esqueda para a direita: eu, o Secretário de Estado da Fazenda De Jager, a chefe estatal do setor de arquitetura Liesbeth van der Pol e o chefe da casa da moeda Maarten Brouwer.

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Fonte: von Stani

Por que existo??

Não, não é um post sobre uma crise de existência deste escriba que vós fala. Mas uma análise sobre o motivo do próprio blog existir. Faz tempo que eu achava que deveria expor esses motivos, mas só agora tive tempo o suficiente para pensar na questão. Vamos aos pontos:

¤ Não sou nada, então, o que fazer?

Realmente, não tenho qualquer habilidade para ajudar diretamente a comunidade Linux. Não sei programar, desenvolver, meu conhecimento é todo na base do erro/acerto, resumindo, não posso ajudar diretamente por falta de conhecimento. Porém, um dia senti falta de uma coisa no "mundo" Linux que, geralmente, o mundo da tecnologia em geral tem: artigos e notícias relevantes. Nada contra os portais de notícias sobre Linux brasileiros, mas convenhamos, só reproduzir links para tutoriais e vagas de emprego não é a coisa mais interativa e informativa que se pode ter para se atualizar sobre Linux. Mas aí vem o dilema: não sou jornalista, não serei pago (tá bom, forcei), então o que fazer?? Bem, é de domínio público que a grande maioria de conteúdo na internet vem de fora do país e no nosso caso não é diferente. Decidi traduzir, com o meu inglês capenga, porém compreensível, o que achava relevante e/ou interessante, tentando fugir do comum.

¤ O que publicar??

Bem, como disse anteriormente, a quantidade de conteúdo produzido é imenso (notícias, artigos, tutoriais, etc) mas não tenho tempo suficiente para reproduzir tudo o que desejo. Tento fugir dos tutoriais por um motivo muito simples: Google. Não adianta, para se publicar tutoriais, eles devem ser muito bem feitos e muito exclusivos, senão é a simples reprodução de N páginas similares que se encontram no Google. E acredite, alguém já teve a idéia que você está na cabeça agora. Me restou as notícias, que, por motivo que desconheço, ninguém se interessa.

Acho que é isso, motivo da existência desse blog é que as pessoas parem ao menos 2 minutos por dia para LER sobre Linux. Esse é o ponto, só rolar a barra de rolagem e ler o título dos posts é tudo o que não desejo num site de notícias, ainda mais se for de notícias sobre um assunto no qual me interesso profundamente. Se alguém "perde" esse tempo aqui, já me sinto satisfeito. Segue o baile.

Como instalar o KDE4 no Intrepid

Um guia prático de como instalar o KDE4 no Ubuntu 8.10. Acho que não necessita ser traduzido pela quantidade de imagens que há no tutorial. Se não estiver afim de esperar o Kubuntu, ou no Kubuntu não existe certas funcionalidades que existem no Ubuntu, ess é uma ótima oportunidade de testar o KDE4. Para acessar clique aqui.

E funcionou...

E não é que os links que eu postei do Intrepid estão funcionando?? Corra e baixe logo...

O homem que usa o chapéu vermelho


James M. Whitehurst, CEO e presidente da Red Hat, em sua recente visita à Índia falou com a CyberMedia News sobre muitas questão polêmicas em torno da tecnologia open-source e suas nuances de negócios. Tipo, como fazer dinheiro com algo livre e aberto? Por que o OOXML não impactou o suficiente? Por que a Índia estão em vantagem no mundo open-source? Bem, o chapéu dele abrange todas elas. Aproveite.

Muitos tentaram, testaram e tatearam. Mas ninguém tem tido tanta sorte trabalhando com um modelo empresarial bem sucedido em torno do mundo open-source. Qual é o truque? São os serviços e suporte periféricos ao núcleo aberto que tornam possíveis as receitas?

Não exatamente. O open-source é um conceito que existe há pelo menos 15 anos, mas ainda é relativamente novo. Nós somos a única empresa lucrativa e pública. Por que todos não são capazes de fazer dinheiro com algo que é tão inerentemente bem sucedido quanto a tecnologia? A economia da abundância está no contexto do poder do open-source. E existem duas palavras, inovação e colaboração.

Até ontem, o modelo de copyright estava operando e muitas pessoas poderiam requisitar por pagamentos no open-source. Mas isso minava fundamentalmente o poder do open-source. Hoje, quando você torna o software aberto, existe outro problema. Como ganhar dinheiro? Muitas pessoas começaram com o modelo de suporte que você está insinuando. O que a Red Hat fez foi, fundamentalmente, diferente do modelo empresarial. Não é o caso de tentar capitalizar os bits ou os serviços. Todos conseguem fazer isso. A visão-chave é que o modelo de desenvolvimento do open-source é em torno da repetição.

Agora, se a NYSE, por exemplo, tem um software crítico rodando sobre plataforma open-source, a última coisa que eles querem são mudanças repetitivas de impacto. Nesse momento, nós intervimos e garantimos que o software livre seja prático para a empresa, e seja completamente interativo, totalmente testado, configurado para alta performance, certificado e equipado com documentação, com ANS (Acordo de Nível de Serviço), aspectos locais, repetidas mudanças no desenvolvimento, tudo. Nós somos as pessoas que fazem isso e garantem a estabilidade dos bits testados em implantações de software crítico. Além disso, nós nos comprometemos a suportar o software por sete anos. E não apenas suportá-lo, mas torná-lo à prova de balas.

Esse modelo é tão sustentável ou lucrativo quanto os modelos tradicionais?

Se falamos de assinaturas, nós mudamos fundamentalmente o modelo falido de software empresarial. O modelo empresarial necessita de resultados. Veja os ciclos artificiais de upgrade dos software de outrora. Cerca de 80% dos recursos poderiam não ser utilizados pelo usuário. Por que desenvolvem novos recursos que eles não usam e não vão usar? O Vista é o melhor exemplo. Não há nenhuma funcionalidade realmente nova. Mas upgrades são feitos para impulsionar as receitas.

Não adicionamos recursos que os usuários não querem. E eles continuam a nos pagar. Ainda assim, somos o maior contribuidor do Linux. Nós escutamos; nós prestamos atenção às necessidades deles, às queixas e, por conseguinte, adicionamos as funções. Certamente que o software livre é um modelo de desenvolvimento muito poderoso. Nós damos valor a ele. Não se trata apenas de suporte. O open-source, em suma, é um modelo de desenvolvimento e não um modelo de implementação. Ele não tem que ser implantado como uma solução. Desempenhamos uma função tornando-o prático para as empresas.

Qual é a sua opinião sobre o recente tumulto entre o desenvolvimento do ODF Vs OOXML por padrões abertos?

Obviamente estamos desapontados. Isso apenas mostra que a Microsoft detém muito poder comercial nessa área também. No longo prazo, entretanto, a publicidade que esse novo desenvolvimento gerou ajudará, felizmente, no debate da questão. Mais países usarão o ODF e, por conseguinte, propostas sobre o software livre. Mais lobby governamental está sendo visto. Em geral, isso só vem alertando consciências.

Então um modelo open-source lucrativo já não é mais um paradoxo?

Não. O modelo de desenvolvimento é aberto. É uma questão de quanto você pode igualar o ritmo de interação repetitiva e torná-la consumível pelas empresas. O software empresarial não se trata de funcionabilidade apenas, mas também sobre mudanças em conjunto num ambiente de produção. É muito difícil mudar especificações dinamicamente, manter pilhas de hardware, compatibilidade e certificações. Se você fala de nós, nós capitalizamos não só sobre o software livre, mas sobre o valor que ele tem.

Muitos casamentos foram testemunhadas no passado recente sobre o altar do open-source. Como você interpreta a consolidação das ações com acordos como Microsoft-Novell, Sun-MySQL, Yahoo-Zimbra?

Eu não desprezo nada disso. Dito isso, muitos não se deram conta da real essência. O poder do software livre está na maximização da comunidade e da colaboração. A Sun controla a maior parte do domínio do desenvolvimento. Eu não sei, nesse ponto, como, exatamente, eles fazem o modelo funcionar. Temos 100% de certeza que o software livre conduz a uma maior clareza estratégica.

A idéia da economia de abundância retorna à discussão. Nós não controlamos o Linux. Mas fazendo as mudanças constantes que aparecem no desenvolvimento principal, levar ao público o mais rápido possível é o objetivo. Uma vez houve a necessidade de bancos e serviços financeiros por real-time no kernel. A Novell já possuia essa funcionalidade mas eles nunca a publicaram, então quando nós publicamos, eles tiveram que abandonar essa exclusividade. O Linux inteiro se moveu nessa direção.

Qual é a sua opinião sobre o rumo que o Google está, aparentemente, tomando no território aberto com idéias como o Chrome e o Android?


Eu aplaudo o que eles fazem. Eles criam e financiam muitas coisas em torno do software livre, distribuindo os códigos e sobre a GPL. Há muito debate em torno da GPL2 e GPL3. O Google é um potencial criador de grandes talentos. Não há dúvida de que é uma grande empresa com muitos recursos humanos. Também compreendo a preocupação verdadeira em torno do SaaS (sigla em inglês para "Software como serviço") em relação à indústria de software.

Quais são os destaques estratégicos desse ano da Red Hat?


A infra-estrutura de software livre da empresa não é somente em torno do Linux, há também ferramentas de gerenciamento, segurança, virtualização. Então, esse ano, estaremos anunciando mais produtos. Áreas como componentes de seguranças, funcionalidades em rede, mensagens em alta velocidade, funcionalidades em novas arquiteturas, etc; será excitante. A virtualização foi "raptada" na consolidação de servidores. Estaremos a melhorando com competição. Há uma grande oportunidade para nós. Mobilidade de aplicações é importante. Estaremos fortemente competindo em áreas como virtualização além de áreas como ferramentas de gerenciamento em rede, e alavancariam completamente o cloud computing tanto internamente quanto externamente.

O que você acha da inclinação de projetos digitais indianos para o software livre?

A parte impressionante é o relativo tamanho dos projetos e o claro compromisso com o software livre. A Europa também está em direção do software livre. Na Índia, vemos um profundo nível de transferência de conhecimento e o governo olha para o futuro, afinal ele promove um grande processo e uma grande adoção. É impressionante.

E qual a sua opinião sobre a Índia com essa viagem?

A Índia tem muitas oportunidades para saltar no caminho do desenvolvimento assim como na implementação so software livre em grande escala. A Índia é classificada como a segunda maior comunidade em termos de contribuição para o código do kernel Linux. O tamanho dos projetos, da integração, do desenvolvimento e da escala de desenvolvimento é notável e único na Índia. A Índia também é um importante mercado de uma perspectiva de escala.

Minhas impressões da Índia é que ela é extraordinária em termos de tamanho e ritmo de crescimento. Também de uma perspectiva tecnológica, se você observar os Estados Unidos, eles estão se atualizando, mas, na Índia, você pode ver muitos projetos e iniciativas começadas do zero. É extraordinário. A Índia tem um dos maiores números de engenheiros certificados, maior do que os Estados Unidos. É um mercado muito qualificado.

A grande vantagem da Índia no sistema de integração é maravilha, o que será muito importante para o movimento mundial em torno do software livre. Cerca de 70% das aplicações terão software livre.

Fonte: Ciol News

[Humor] Como o Google criou o logo do Chrome

[Open Music!] Josh Woodward - Learn to Fly


Artista: Josh Woodward
Música: Learn to Fly

Album:
Here Today
Página no Jamendo: AQUI

Shuttleworth: de 3 a 5 anos a mais de financiamento


A Canonical, o apostador comercial do sistema operacional Ubuntu, ainda não está tendo lucro, mas o fundador da empresa, Mark Shuttleworth, disse na segunda-feira, durante um vídeo-conferência, que preparado para financiar a empresa por mais 3~5 anos.

"Continuamos precisando de investimento e continuo cuidadoso com meus centavos para fazer esses investimentos, mas acredito ser uma boa proposta", disse o bilionário da tecnologia. "A Canonical não é lucrativa, mas nossas ofertas são muito atrativas para aqueles que querem apostas seus centavos no mundo Linux."

O triste clima econômico poderia, de fato, conduzir negócios, disse Shuttleworth.

A Canonical, que ganha dinheiro fornecendo serviços e suporte para seus softwares, hoje tem uma receita anual na casa dos "muitos milhões" de dólares, disse Shuttlworth.

A falta de lucro da empresa não tem abalado a fé de Shuttleworth em seu modelo de negócios. "Estamos entrando numa era onde há uma real popularização do desktop, por isso não achei que seria possível ganhar muito dinheiro, ou até mesmo algum dinheiro, [vendendo Linux no] desktop", disse ele. "A única maneira de construir um negócios em torno do Linux é em torno de serviços."

Shuttleworth realizou a vídeo-conferência em encontro ao lançamento do Ubuntu 8.10, que inclui atualização em torno de redes 3G e virtualização.

Olhando à frente, a Canonical espera que o desenvolvimento do Ubuntu abranja três tendências chaves, disse Shuttleworth: interatividade com tecnologias sensíveis ao toque ("a maioria dos dispositivos terão tecnologia sensível ao toque dentro deles"); imagens 3D ("as linhas entre o desktop 2D e ambientes de jogos 3D estão se atenuando"); e a integração de recursos web com a experiência desktop.

Fonte: LinuxWorld

Notícia futura que todos já conhecem: Lançado o Ubuntu 8.10!!

Bem, daqui uma semana o Ubuntu 8.10 Final será lançado e choverá em blogs, portais de notícias sobre tecnologia e derivados essa notícia: Lançando o Ubuntu 8.10!! Como não tenho muito saco para postar o que já foi, ou será, postado 2.938.104.534.982.304 vezes, farei uma coisa diferente, darei a notícia que todo mundo já sabe mas ainda não pode ser postado - afinal ainda não saiu. Serei o profeta do óbvio. Vamos lá:

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Lançado Ubuntu 8.10 Final!!!

Finalmente o Ubuntu 8.10 foi lançado. Depois de meses de desenvolvimento, com várias melhorias na parte de redes e com uma sensível melhora no boot, a Canonical liberou a versão Final dessa maravilhosa distribuição. Segue abaixo o link das imagens:

Desktop x86 (.torrent)
Desktop AMD64 (.torrent)
Servidor x86 (.torreent)
Servidor AMD64 (.torrent)
Versão Alternate x86 (.torrent)
Versão Alternate AMD64 (.torrent)


Aproveite e instale AGORA!! E tenha paciência com a velocidade do servidor - ou baixe via torrent.

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Não seja idiota suficiente para clicar nos links e achar que vai funcionar. Espere até dia 30, e talvez funcionem. Somente copiei o padrão dos links, tomara que seja assim mesmo.

Kernel 2.6.27: Mais de 10 milhões de linhas de código-fonte


Após o lançamento do kernel Linux 2.6.27, os desenvolvedores do kernel já estão ocupados integrando patches para a nova versão do kernel, uma nova ramificação do desenvolvimento principal do Linux. Esse processo normalmente envolve descartar códigos velhos e adicionar novos códigos, que no geral há mais linhas novas do que velhas, fazendo o kernel crescer continuamente.

Nesse procedimento, no momento os desenvolvedores do kernel já passaram das 10 milhões de linhas, se linhas em branco, comentários e arquivos de texto forem incluídos no exame do Git do código-fonte do kernel Linux (find . -type f -not -regex '\./\.git.*' | xargs cat | wc -l). Também é bom notar que as linhas de texto nos arquivos de código-fonte recentemente passaram dos 9 milhões (find . -name *.[hcS] -not -regex '\./\.git.*' | xargs cat | wc -l).

Programas como o SLOCCount podem ser usados para inspecionar o código-fonte do kernel Linux com mais detalhes. De acordo com essa ferramenta, o número de linhas do código-fonte não é 9 milhões, mas exatamente 6.399.191 (Linhas de Código-Fonte/LDCF), já que o programa não conta as linhas em branco, os comentários e muitos outros tipos de entradas. Mais da metade das linhas são parte de drivers de hardware; a segunda maior fatia é o diretório arch/, que contém o código-fonte de várias arquiteturas suportadas pelo Linux.

SLOC    Diretório    LDCF-por-linguagem (Ordenado)
3301081 drivers     ansic=3296641,yacc=1680,asm=1136,perl=829,lex=778,sh=17
1258638 arch        ansic=1047549,asm=209655,sh=617,yacc=307,lex=300,awk=96,python=45,pascal=41,perl=28
544871    fs        ansic=544871
376716    net        ansic=376716
356180    sound        ansic=355997,asm=183
320078    include     ansic=318367,cpp=1511,asm=125,pascal=75
74503    kernel        ansic=74198,perl=305
36312    mm        ansic=36312
32729    crypto        ansic=32729
25303    security    ansic=25303
24111    scripts     ansic=14424,perl=4653,cpp=1791,sh=1155,yacc=967,lex=742,python=379
17065    lib        ansic=17065
10723    block        ansic=10723
7616    Documentation    ansic=5615,sh=926,perl=857,lisp=218
5227    ipc        ansic=5227
2622    virt        ansic=2622
2287    init        ansic=2287
1803    firmware    asm=1598,ansic=205
833    samples     ansic=833
493    usr        ansic=491,asm=2
0    top_dir     (none)


De acordo com o SLOCCount, 96,4% do código é escrito em C e 3,3% em Assembler. As outras linguagens de programação somente são usadas marginalmente: Perl, por exemplo, foi usado para alguns scripts de ajuda durante o desenvolvimento do kernel e conta com mísero 0,1%. No diretório com grande presença de Assembler, o SLOCCount também afirma ter encontrado 116 linhas em código Pascal - mas pode ser perfeitamente um erro de interpretação do SLOCCount.

Total agrupado por linguagem (linguagens dominantes primeiro):
ansic: 6168175 (96.39%)
asm: 212699 (3.32%)
perl: 6672 (0.10%)
cpp: 3302 (0.05%)
yacc: 2954 (0.05%)
sh: 2715 (0.04%)
lex: 1820 (0.03%)
python: 424 (0.01%)
lisp: 218 (0.00%)
pascal: 116 (0.00%)
awk: 96 (0.00%)


O SLOCCount também tenta dar uma estimativa aproximada do valor do código-fonte. De acordo com as estimativas do programa, precisaria de mais de 200 desenvolvedores em nove anos e meios e custaria US$267 milhões para reescrever o código do zero. Levando-se em conta que o programa não é atualizado a quatro anos, a precisão dessa estimativa é discutível, especialmente o custo por desenvolvedor certamente deveria ser aumentado.

Total de linhas físicas de código fonte (SLOC) = 6,399,191
Esforço de Desenvolvimento Estimado, Pessoa-Anos (Pessoa-Meses) = 1,983.63 (23,803.60)
(Modelo COCOMO básico, Pessoa-Meses = 2.4 * (KSLOC**1.05))
Tempo EStimado, Anos (Meses) = 9.59 (115.10)
(Modelo COCOMO básico, Meses = 2.5 * (pessoa-meses**0.38))
Número Média de Desenvolvedores Estimado (Esforço/Tempo) = 206.81
Custo Total de Desenvolvimento Estimado = $ 267,961,839
(salário médio = $56,286/ano, despesas gerais = 2.40).


Não há fim no horizonte para o crescimento do kernel Linux, que vem decorrendo na série Linux 2.6 por muitos anos - a cada nova versão, o hackers ampliam o kernel Linux ainda mais para incluir novas funções e drivers, melhorando o suporte para hardware ou tornando-o mais flexível, melhor ou mais rápido. Uma olhada nesses números pertinentes às últimas versões do kernel também mostram que não é somente o número de linhas de código-fonte que está crescendo continuamente, mas também número de mudanças por versão do kernel.

Fonte: Heise OnLine

[Open Music!] Escape Act - God Says


Artista: Escape Act
Música: God Says

Album:
Loosely Based On Fiction
Página no Jamendo: AQUI

Lançada PCLinuxOS Magazine de Outubro


  1. Guia dos Usuários GNOME Capítulo 3
  2. Eu usava Windows
  3. Bem, Bem, Bem
  4. How-to: VirtualBox
  5. E mais...

          PDF
          HTML

Fonte: PCLinuxOS Magazine

Ubuntu no Halloween

No Brasil, a comemoração do Halloween (Dia das Bruxas) não é tão difundido. As escolas de idiomas às vezes fazem festas temáticas para tentar aproximar os estudantes de inglês - geralmente - num ambiente mais estrangeiro. É uma tradição anglo-saxã e se quiser mais detalhes use o Google. :P



Trick or treat????

PCLinuxOS 2009 Beta - Screenshots

Nossa primeira resenha com Screenshots do PCLinuxOS 2009 Beta. Minhas primeiras impressões foram "Uau, o PCLinuxOS usa o apt-get do Debian como gerenciador de pacotes assim como o Control Center do Mandrake. O melhor dos 2 mundos!". O PCLinuxOS também garante que Java e Flash já estão integrados na instalação padrão, assim novos usuários Linux não poderão dizer "eu não sei o que fazer" quando acessam alguns sites e não são capazes de carregar aplicações web.

Com o KDE 3.5 instalado por padrão, você tem todas as aplicações multimídia necessárias à mão. Como o Amarok, equivalente ao iTunes no mundo Microsoft, o navagador web mais famoso, o Firefox, e Java e Flash já integrados com ele, e o OpenOffice para todas as suas necessidades para documentos.


[Clique na Imagem acima para ver mais Screenshots]


Fonte: LinuxDynasty

[Open Music!] Turkish Delight The Opera - The Trial


Artista: Turkish Delight The Opera
Música: The Trial

Album:
Third London Cast
Página no Jamendo: AQUI

Tour pelo mandriva 2009

Um tour virtual em vídeo feito pela equipe do Linux.com mostrando o Mandriva 2009. Muito interessante para quem quer conhecer a distribuição mas não tem tempo - ou qualquer outra coisa - para testar a distro.

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Ubuntu e o poder do idioma

Um dos três princípios fundamentais da filosofia Ubuntu é a disponibilidade de software no idioma nativo do usuário, seja lá qual idioma for. Enquanto nós, que crescemos falando um dos 10 idiomas mais falados no mundo, jamais damos à liberdade lingüística uma real importância, essa é uma área onde o Ubuntu claramente ultrapassada seus competidores proprietários.

O Windows XP SP2, de acordo com a Microsft, suporta 43 idiomas. Fui incapaz de encontrar números confiáveis para o MAC OSX ou para o Vista, mas ficaria surpreso se eles suportassem muito mais que isso.

O Ubuntu 8.04, por outro lado, está disponível em mais de 150 idiomas. Tenha certeza, esse número representa praticamente todos os idiomas escritos do planeta, e as traduções de muitos desses que são suportados permanecem bastante incompletos.

Além disso, algumas - como a tradução em Latim - não são concebíveis de uso prático (sem ofensa àqueles que estão tentando reviver as Guerras da Gália). Mas a grande abundância de traduções em comparação às plataformas proprietárias, independente de seus status atuais de suporte, mostra o poder do software livre para superar as desigualdades tradicionais inerentes ao desenvolvimento de software tradicional.

O idioma está diretamente ligado às identidades pessoal e cultural. Como qualquer bom historiador lhe dirá, tentativas de impor uma língua estrangeira a um grupo que não está disposto a aderir quase sempre não acontecem como planejado. O suporte de idiomas limitado nas plataformas proprietárias, e a incapacidade de as pessoas contribuírem para os pacotes de idiomas de sua própria língua, condicionam a liberdade de muitas pessoas a operar computadores em configurações lingüística e cultural na qual elas não estão acostumadas.

Nunca vi alguém mudar para o Ubuntu por motivos lingüísticos (embora ficasse surpreso se isso jamais tivesse acontecido). Também entendo os motivos que torna o suporte da Microsoft e Apple para idiomas minoritários pouco prático - não podemos esperar de empresas que visam o lucro o gasto de dinheiro em traduções para mercados que não têm sentido comercial.

Em plataformas open-source, entretanto, cálculos financeiros são irrelevantes. Se alguém quiser adicionar suporte para um idioma obscuro ao Ubuntu, não há nada que a impeça. Isso significa que o Ubuntu, através de sua transparência e pelo entusiasmo de seus usuários, pode abraçar grupos lingüísticos e culturas ignoradas por plataformas de código-fonte fechado, uma característica extremamente poderosa que talvez mereça mais crédito do que atualmente lhe é atribuído.

Portanto, conforme os usuários e desenvolvedores do Ubuntu perseguem os objetivos geeks do projeto Ubuntu, espero que desfrutemos dessa potencialidade lingüística no longo caminho rumo à solução do bug #1.

Fonte: WorksWithU

T-Mobile já vendeu 1,5 milhões de G1's

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A T-Mobile já pré-vendeu 1,5 milhões de telefones G1 da HTC, o primeiro dispositivo baseado no Google Android/Linux, disse The Motley Fool. A operadora de celular também planeja ter milhões de dispositivos disponíveis para o lançamento oficial em 22 de outubro, disse a matéria.

Com pré-vendas intensificadas, a T-Mobile rapidamente triplicou seu estoque de aproximadamente meio milhão de telefones, mas o milhão a mais de G1 também foi vendido, disse a matéria de Anders Bylund. Em comparação, a matéria observa que no lançamento do iPhone, da Apple, a empresa estimou que venderia 10 milhões de telefones nesse ano. Ainda, o alto interesse no G1 representa "uma quebra de paradigmas para um software-conceito não testado num hardware nunca visto antes", escreve Bylund.

Como informado no lançamento do G1 em setembro, o T-Mobile G1 roda Linux e Android num processador não identificado. Ele oferece 1GB de memória flash, uma tela sensível ao toque de 3,2 polegadas, um teclado QWERTY embutido, WiFi, Bluetooth e GPS. A T-Mobile afirma que tem 100 milhões de usuários na Europa, mas somente 30 milhões nos Estados Unidos.

Disponibilidade

O T-Mobile G1 está disponível para pré-venda para usuários da T-Mobile, e chegará nos EUA em 22 de outubro por US$180 juntamente com um contrato de 2 anos, diz a T-Mobile. O G1 chegará depois no Reino Unido em novembro e no resto da Europa no primeiro trimestre de 2009. Mais informações podem ser encontradas aqui. A matéria do The Motley Fool está aqui.

Fonte: LinuxDevices

Mundo S/A - Google e o G1

Uma ótima oportunidade para conhecer melhor o novo segmento do Google. Vale à pena ver como o G1 vai funcionar e as explicações dos líderes do Google.

DELL finalmente lança propaganda com o Ubuntu

A DELL finalmente lançou uma propaganda divulgando o Ubuntu. Depois de meses de acordo firmado com a Canonical, a DELL publicou um anúncio multi-página com seus produtos e entre eles o DELL Inspirion Mini 9. Esse dispositivo também tem a opção com o Windows Vista, mas repare que na propaganda isso é omitido, aparecendo somente a versão com Ubuntu. É um pequeno passo para a DELL e um grande passo para o Linux.


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Fonte: The VAR Guy

KDE lança fórum para usuários


A comunidade KDE lança hoje o novo KDE Forum. O novo fórum usa o software MyBB, oferecendo aos usuários, desenvolvedores e pessoas interessadas no KDE um lugar para ajuda mútua, discussões relacionadas ao KDE e troca de idéias. O KDE Forum complementa o KDE UserBase, a casa para os usuários KDE como uma valiosa fonte de recursos.

Fonte: KDENews

Como criar um RPM para o PCLinuxOS

Há alguns meses atrás traduzi um manual muito completo sobre como fazer um pacote RPM para a distribuição PCLinuxOS. Como é bem completo, acho que merece ser postado aqui.

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Link para o tópico no Fórum PCLinuxOS

Baixe já essa ótima distribuição.

Ubuntu 8.10 ganha um novo wallpaper

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Fonte: Softpedia

Linux para as massas: Já chegamos lá?

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A cada ano, a cada grande desenvolvimento do Linux, a cada lançamento de uma grande distribuição surgem opiniões, dos chamados experts, desse sendo o ano do Linux. Conforme eles fornecem argumentos e contra-argumentos sobre certas notícias da Dell/HP/IBM/Asus lançando computadores com Linux pré-instalado e como apenas isso vai resolver todos os problemas e, finalmente, permitir que o Linux domine o mundo.

E como outro ano está acabando, e outra grande distribuição está chegando, talvez seja um bom momento para recordar a todos como o próximo ano não será tão diferente desse ano. Levou anos e anos de dedicação e inovação para o MacOS finalmente alcanças 8% do mercado. Dependendo do seu nível de cinismo, a fatia de mercado do Linux em Desktops é em torno de 1%~5% (sendo generoso).

Esse não é um post sobre "porquê?", deixarei essa parte para você. Creio que seja mais interessante ver o que foi dito no passado.

2008: O Ano do Desktop Linux - "Quando a Evans Data publicou o seu levantamento na terça-feira mostrando uma acentuada mudança em direção ao Linux (e para longe do Windows) entre desenvolvedores na América do Norte, o mundo Linux foi à loucura. Líderes do saudoso pingüim anunciavam a chegada da "Era Open Source". Porém a real medida do sucesso de um sistema operacional está em seu número de usuários, não no número de desenvolvedores. Afinal, a maioria dos computadores do mundo acabam nas mãos de pessoas normais que não tem interesse em programar. Felizmente, para viciados em open-source, existem vários sinais que o ano vindouro trará uma mudança profunda entre usuários finais, fazendo de 2008 o ano do Desktop Linux."
(Maximumpc.com - 05 de Julho de 2008)

Esse é o ano do crescimento do Linux em Desktops - "A declaração de vitória do Linux em desktops no fim do dia será baseada observando a penetração de mercado de clientes baseados em Linux vs. Windows e outros sistemas operacionais. Acredito que isso ainda é a melhor medida, mas podemos, finalmente, ser capazes de declarar esse ano o crescimento do Linux em desktop.
(linux-foundation.org - 26 de agosto de 2008)

2008 é o ano do Linux em Desktops? - "Sem dúvida você já ouviu a premonição antes - "esse será o ano do Linux em desktops". Embora correndo o risco de ser repetitivo, vou me adiantar e dizer: 2008 realmente pode ser o ano do Linux em Desktops."
(linux-mag.com - 15 de novembro de 2007)

Linux em 2004 rompe as barreiras no desktop: Torvalds - "Esse ano verá o Linux, finalmente, quebrar as barreiras lucrativas do mercado desktop conforme os fornecedores de software comerciais portarem as ferramentas, o dinheiro entrar no sistema operacional e os desenvolvedores do kernel melhorarem a interação com a interface gráfica, disse o herói cult e criador do Linux, Linus Torvalds."
(linuxworld.com.au - 15 de janeiro de 2004)

O ano do Linux no Desktop - "2003 será marcado pela emergência de três novas ofertas para desktops empresariais. As corporações parecem interessadas, especialmente com a Microsoft aumentando os preços. Então, mais uma vez, perguntamos: Esse é o ano do Linux no desktop?
(linux-mag.com - 15 de maio de 2003 - Registro necessário para ler)

O ano do Linux no desktop finalmente chegou - "Enquanto defensores do Windows podem rir e dizer que lá vamos nós de novo, e como 2007 chegou perto, sinto uma forte sensação de que podemos olhar à frente desse ano e reconhecer, em retrospectiva, como o ano que o Linux finalmente chegou aos desktops."
(itwire.com - 04 de novembro de 2007)

Finalmente estamos vendo o ano do Linux no desktop? - "No mês passado vimos uma grande atividade de vários players no mundo do Desktop Linux. RedHat, Suse, Ubuntu, DELL, Lenovo e até a Intel entrando na jogada. Finalmente o ano do Linux está à nossa frente ou é apenas fogo de palha gerado pela conferência Linuxworld realizada em São Francisco?"
(itwire.com - 08 de agosto de 2007)

DELL chama 2008 de "ano do Linux em dektops corporativos" - "O advento da virtualização de desktop fornecerá a parte que falta para o Linux brilhar nos desktops corporativos, disse o diretor de tecnologia da DELL, Kevin Kettler, numa palestra na conferência Linuxworld em São Francisco."
(vnunet.com - 08 de agosto de 2007)

Fonte: Pavs@LinuxHaxor

[Humor] Liga/Desliga

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[Open Music!] - Bessonn&sa - Stan


Artista: Bessonn&sa
Música: Stan

Album:
Stan Single
Página no Jamendo: AQUI

Screenshots do Kubuntu 8.10 Intrepid Ibex Beta

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Fonte: LinuxDynasty

A geração futura de usuários Linux está nascendo

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Patriarcalismo 1 X 0 Democracia

Do G1:

[...]Treze dos 20 prefeitos das capitais que buscavam a reeleição se reelegeram no primeiro turno das eleições municipais, neste domingo (5). Outros seis candidatos à reeleição estão garantidos no segundo turno, que será realizado no dia 26 de outubro.[...]

Gilberto Freyre cantou a bola faz tempo...

Preenchendo o abismo digital brasileiro

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Essa semana, o programa BBC World Service Digital Planet está no Brasil. Hoje, o programa investiga como o entusiasmo do país por tecnologia está atingindo nesse momento crianças de todas as origens.

É estimado que exista 45 milhões de PCs no Brasil, tornando-o o quinto maior mercado do mundo para computadores.

O número mais impressionante, entretanto, é a fração da população que não tem acesso à tecnologia.

"As estatísticas do último ano mostraram que 59% dos brasileiros nunca acessaram a internet ou usaram um computador", disse Rodrigo Assunção, chefe de uma comissão que aconselha o governo do Presidente Lula no que eles chamam de "inclusão digital".

Mas medidas estão sendo providenciadas para mudar esse quadro, disse Assunção a Gareth Mitchell da BBC. Ele acha que ser tecnologicamente educado é tão importante quanto as noções matemáticas básicas e alfabetização.
59% dos brasileiros nunca acessaram a internet ou usaram um computador
Uma divisão digital ou social?

"Quando você pensa sobre o Brasil, você pensa num país que é extremamente dividido entre ricos e pobres e áreas que são desenvolvidas e sub-desenvolvidas", disse Assunção.

Ele acha que a divisão entre classes dentro da sociedade brasileira é a culpa para a divisão tecnológica.

"Nos anos 50 existiu um brilhante educador brasileiro que disse que as escolas públicas deveriam fornecer para as crianças pobres tudo o que as crianças ricas tinham em suas casas."

A maioria das crianças de classe média são educadas com computadores, e isso se torna uma segunda natureza para elas, afirma Assunção.

"É como um canivete suíço, uma ferramenta com múltiplas utilidades que a ajuda, essa é a experiência de uma criança de classe média no Brasil."
"Essa diferença entre quem domina essa tecnologia e quem é dominado pela tecnologia determina em nossa sociedade quem manda e quem é mandado" ~Rodrigo Assunção
Por outro lado, uma criança pobre talvez não tenha acesso a um computador até a adolescência, momento em que é necessária entrar no mercado de trabalho.

"Somente quando ele tem doze ou quatorze anos, se ele tiver sorte de morar ao lado de uma associação de bairro que tenha um computador, ele será então ensinado sobre algo de processamento de texto e navegação na internet."

"Ele será ensinado que precisa aprender essas habilidades afim de ter alguns direitos dentro do mercado de trabalho", acrescentou Assunção.

"Ele aprende que ele tem que agir em conformidade com a tecnologia e essa percepção, essa diferença entre quem domina essa tecnologia e quem é dominado pela tecnologia determina em nossa sociedade quem manda e quem é mandado, que tem acesso ao dinheiro e quem não tem e quem tem acesso a direitos e quem não tem."

Conectado para mudar

Assunção disse que 56.000 escolas públicas estão atualmente sendo equipadas com internet de banda larga, com o objetivo de ter todas as escolas públicas urbanas no país conectadas até 2010.

O governo brasileiro também está envolvido com o projeto Um Laptop Por Crianças (OLPC), projeto que fornece um computador portátil básico para crianças em países em desenvolvimento.

Seus fabricantes foram capazes de produzir um máquina de baixo custo usando um processador menos potente e retirando partes caras, como o disco rígido por exemplo.

Roseli Lopes, da Universidade de São Paulo, coordenou um teste do projeto OLPC na Escola Ernani, noroeste de São Paulo, que já está em seu segundo ano.

"É uma experiência maravilha para as crianças, já que elas amam vir à escola e não querem ficar em casa", disse a Professora Lopes.


56.000 escolas públicas serão conectadas com banda larga até 2010.


O projeto do laptop funciona bem em classes com um grande número de crianças, afinal os computadores habilitam cada um a ir conforme o próprio ritmo e nível.

"É um aprendizado ativo, eles tomam partido da busca por informação e eles não ficam esperando pelo professor", disse a Professora Lopes.


"Eles estão se divertindo mais usando essa tecnologia, não apenas lendo e escrevendo, mas fazendo vídeos e tirando fotos", ela acrescentou.


As crianças no Brasil passam apenas quatro ou cinco horas na escola, e ser capaz de levar o laptop para casa estende o tempo que eles têm para aprender.


"Esse é o aspecto mais importante sobre esse projeto: quando eles vão para casa, podem continuar aprendendo e incluem suas famílias no processo", disse a Professora Lopes.


"Até se os pais não sabem ler ou escrever, eles podem usar a câmera para tirar fotos e fazer o aprendizado mais rico."


Outras soluções


O governo brasileiro também está testando outros projetos de laptops em outras cinco cidades, aplicando o Classmate da Intel e o Simputer da Encore.


A principal preocupação em usar diferentes laptops é que ele precisam ser interoperáveis, essa é uma das questões que a Professora Lopes e seus colegas estão avaliando constantemente.


Entretanto, a idéia de as crianças serem capazes de acessar máquinas tecnológicas é apenas parte da solução no preenchimento dessa divisão digital.


As crianças no Brasil passam apenas quatro ou cinco horas na escola


"Achamos que foi uma boa idéia, mas imediatamente decidimos que não poderia conduzir como a busca pelo próximo dispositivo", disse Assunção.


"Além disso, o governo brasileiro tem uma profunda convicção de que o software livre é o caminho a seguir, então nós estamos exigindo que exista um conjunto de software livre e gratuito instalado nesses computadores."


"A idéia de ter software fechado em computadores público é algo que me soa errado", ele acrescentou.


Com banda larga amplamente disponível, os laptops na mesa de muitos dos jovens do Brasil, e uma cultura open-source, de software livre, o abismo digital brasileiro parece estar diminuindo.


Fonte: BBC News

O dia da enganação

Pois é, 05/10/2008 é o dia da enganação no Brasil. O primeiro do ano, haverá um segundo. Promessas falsas, estoques de óleo de peroba completamente vazios, um lixo desgraçado na rua, etc. E lá vamos nós exercer o nosso direito (nunca vi um direito ser OBRIGATÓRIO) de cidadão. Tudo muito bonito se não fosse trágico. Pensei em não votar e pagar uma taxa de R$3,00, mas pensei: "Bom, se não quero eleger nenhum deles, ainda vou dar o meu dinheiro para esses FDP??". Fazer o quê?? Fui votar. O meu candidato não mente, não é corrupto nem é corrompido, não rouba, não faz promessas falsas, porém, não existe. Votei NULO. Não sou condescendente com a mediocridade. Democracia emulada não é democracia. Ainda vivemos sob o poder moderador (MPs). Veja o contraste da democracia brasileira com a democracia americana, lá os candidatos se pegam a valer, não tem essa de "não autorizei a minha imagem", "não pode usar a minha fala, etc". O negócio é pegado em nome da VERDADE, doa a quem doer. Não há justiça eleitoral para atrapalhar. Um debate com 10 candidatos?? Nem sonhando!!! Os desiguais devem ser... desiguais!! Tratar igualmente quem tem 5% dos votos como quem tem 45% de votos é loucura. "Por favor candidato, diga os seus planos para salvar o universo em 30 segundos. A réplica de 15 segundos, e a tréplica de 10 segundos". Tá brincando né??

Minhas espectativas para o futuro: Braziu, um país de tolos. Total destruction is the only solution, dizia Bob Marley (apesar de não levar as opiniões políticas dele à sério).

[Open Music!] RIDDIMPERIALISM - Rhapsody in Dub


Artista: RIDDIMPERIALISM
Música: Rhapsody in Dub feat CKLM

Album:
Before the Invasion
Página no Jamendo: AQUI

[Humor] O que há no fim do arco-íris??

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