As 5 maiores referências sobre Linux na cultura POP

Este onipresente Linux! Está em seu computador, em seu telefone móvel, em seu GPS portátil. Além disso, ele também está em filmes, cartoons, gibis e livros em torno de você! Aqui está o meu top 5 de referências sobre Linux encontradas na cultura popular.

Aqui estão as minhas cinco escolhas de referências do Linux na cultura pop. Começaremos com uma que é um pouco óbvia, mas sobre certamente tem um lugar no meu coração.

#5 - Dilbert

Bem, se alguma vez houve uma tirinha que provavelmente mencionasse Linux, ela teria que ser o Dilbert. Muitos desenvolvedores de software e administradores de rede já se identificaram com o engenheiro infeliz durante suas façanhas.

Em 24 de junho de 1995, o companheiro de Dilbert, Wally, se encontrou com um cara gordo e barbudo de certa idade, talvez parecido com o Papai Noel, porém obscuro e com um limite próximo dele. A barba desleixada, o suspensórios e a expressão presunçosa, tudo combinado para mantê-lo à distância.

Wally o reconheceu imediatamente pela aparência e se referiu, simplesmente, como "um daqueles condescendentes usuários UNIX" e reagiu com uma mistura de nervosismo, temor e hostilidade. E o cara do UNIX ouviu com uma calma santa e então, finalmente, mexe no bolso. "Uma moeda, garoto. Consiga um computador melhor", disse ele.

Photobucket

Dilbert é publicado diariamente na web e em mais de 2.500 jornais por todo o mundo e 65 países diferentes, em 19 idiomas e com mais de 150 milhões de fãs.

Essa tirinha é bem consolidada entre os hackers Linux e UNIX eruditos. Ela adornou muitos murais. Ela apareceu em capas de vários volumes, como no livro de W. Richard Steavens, Advanced Programmin in the UNIX environment", que foi publicado 10 anos depois do cartoon ser publicado, mas é um testemunho de sua longevidade e das memórias que invoca.

Essa tirinha certamente merece estar nessa lista. Devido a ser um pouco geek, e até mesmo previsível que Dilbert iria se referir ao popular sistema operacional livre. Eu a coloquei no quinto lugar. Teremos referências mais populares conforme progredimos.

#4 - Vingadores

Capitão América! Thor! Homem de Ferro! Esse são alguns dos super-heróis mais poderosos que o mundo (Marvel) já conheceu. Ah sim, há o Homem Formiga também. Minha esposa não consegue levá-lo a sério quando tento explicar que a habilidade de Henry Pym é encolher e falar com as formigas.

Os Vingadores, como muitos gibis da era dourada - e prateada-, voltou a ser impresso com tempo reformulado e com estórias duras para reconquistar leitores nessa era da Internet. Em julho de 2007, na Might Avengers número 4 (da nova série), apareceu nada menos do que um tela de boot do GRUB, num PC numa base de mísseis, com todas as opções  normais da tela do Ubuntu, incluindo o memtest.

Ao longo da tela, as temidas palavras "Acesso Negado" são visíveis. Os horrorizados funcionários da base de mísseis estão olhando para a mesma tela do GRUB, se borrando nas calças. "O que é isso?", diz um deles.

"Alguém invadiu o sistema. Alguém está procurando pelos códigos de lançamento. Ohh meu Deus!"

A base de mísseis lituana realmente roda Ubuntu? Talvez sim, talvez não, mas a mensagem principal para se tirar disso é: não dê acesso sudo para a pessoa errada! Por que? Elas invadirão o seu computador até enquanto ele está iniciando.. então, ok... não é verdade, mas é cultura pop!!

Aqui está a página em questão. Clique nela para ampliar.

Photobucket

Agora, talvez você pense que gibis são para crianças. Ou talvez, como outros, você tem a opinião de que gibis são, na verdade, novelas gráficas e estórias expressadas através de arte seqüencial - uma visão exposta por Scott McCloud, criador do gibi que acompanhou o lançamento do navegador Google Chrome. O livro de McCloud, Undertanding Comics, aprofunda um pouco mais essa visão.

A seguir referências que aposto que você conhece, não importa a sua idade ou preferências!

#3 - The Matrix Reloaded

The Matrix é o meu filme preferido de todos os tempo. É brilhante. Até o pequeno problema das duas sequências desastradas arruiná-lo. Contudo, os escritores certamente conheciam algumas coisas.

Você deve ter visto todos esses filmes onde hackers de algum modo invadem um computador com eye-candys animados em cenas ridículas. Por que, em Independence Day, você pode até enviar um vírus para a nave dos aliens com um laptop Macintosh desplugado?? Felizmente eles não tinham segurança no WiFi da nave??

Poxa, num gibi de super-heróis chamado Mighty Avengers - você já ouviu falar sobre ele? - alguém invade um computador até quando ele está iniciando.

No entanto, em The Matrix Reload, quando Trinity se senta para hackear, ela realmente hackeia. Confrontada com o problema de rompimento da rede elétrica da cidade,Trinity rapidamente usa o Nmap 2.54beta25 e procura por um servidor SSH vulnerável. Ela se aproveita do exploit SSH1 CRC32, publicado em 2001 (embora o script usado, sshnuke, seja fictício). Xingue a rede da cidade por não estar atualizada!!

É um cenário totalmente plausível e um uso genuíno do Nmap (bem, dito isso, todos nós o usamos para proteger nossas redes, não para quebras outras, certo?) e é encontrado num genuíno sucesso hollywoodiano, apesar das minhas opiniões sobre toda a obra.

Se você estiver interessado, os comando que Trinity rodou foram:

# nmap –v –sS –O 10.2.2.2
# sshnuke 10.2.2.2 –rootpw=”Z10NQ101”
# ssh 10.2.2.2 –l root


Photobucket

Photobucket

#2 - George W. Bush e a NSA

A NSA - a Agência de Segurança Nacional americana - anda por caminhos secretos. Eles existem? Bem, é quase certo. Mas eles escutam as suas ligações telefônicas? Eles instalam backdoors no seu computador? Rumores e temores não faltam em torno dos poderes que a NSA pode ou não exercer.

Na verdade, por até mencioná-los, talvez esse site esteja sendo monitorado nesse momento. Supondo que isso não esteja sendo feito agora. Contudo, a NSA está freqüentemente em notícias verídicas na América do Norte.

Em 2006, o presidente George W. Bush disse que não procurava a aprovação do congresso para escutas domésticas sem autorização por uma simples razão: ele não precisava dela, afirmou.

Esse foi um dos muitos elementos no debate sobre a espionagem da NSA que surgiu quando o programa foi revelado no início daquele ano.

São coisas interessantes, mas tangencia o que quero lhe mostrar. Durante esse período controverso, o presidente fez uma viagem super-secreta até a super-secreta NSA em Fort Meade.

Claro que a viagem não teve todo esse segredo porque, evidentemente, uma horda de jornalistas acompanhou a equipe presidencial. E o que é legal é uma fotografia de Bush com o General de Divisão Keith B Alexander (diretor da NSA) e William Narshal (outro funcionário de alto escalão da NSA).
Esse foto apareceu na televisão e nas principais publicações escritas com o Washinton Post, Newsweek juntamente com outros jornais diários.

Atrás deles, numa tela iluminada, claramente está uma lista das versões mais atualizadas de ferramentas open source de segurança como o Ethereal, Nessus, Nmap, Cain e Aben, Metasploit, Snort e Kismet. O nome, data da última versão e atual versão de cada programa estão sendo mostrados claramente.

Ok, talvez a NSA esteja grampeando o seu telefone (ou talvez não), mas eles certamente estão de olho no que há de novo no mundo das ferramentas de segurança open source. E se elas são boas o suficiente para a NSA, talvez elas sejam boas o suficiente para você.

Photobucket

A seguir, a minha referência favorita do Linux na cultura pop. E sem dúvida você já deve ter visto.

#1 - Jurassic Park

Raarrghh! O dinossauro assassino está atrás de nós. Esse filme de sucesso chocou o mundo e teve uma grande temporada nos cinemas, um número estrondoso de vendas de DVD's, algumas seqüências, um passeio temático nos estúdios Universal e muito mais.

Numa cena dramática, Lex, Grant e Tim estão tentando sobreviver enquanto tentam manter o dinossauro
à distancia e fazer o que for preciso para trancar o Jurassic Park e conseguir ajuda.

Tim está despistando raptores na cozinha, Grant está atirando com sua espingarda. Lex, por outro lado, vê um terminal e susurra: "É um sistema UNIX. Eu conheço." e começa a digitar.

Para maiores detalhes, Lex utilizou uma workstation Silicon Grafics rodando um programa chamado 3D File System Navigator que roda sobre o Irix.

Veja abaixo a cena:


Numa única cena, o público, em qualquer lugar, percebeu que não somente garotinhas realmente conhecem coisas sobre computação, mas tivemos uma importante lição por que você deveria saber comandos de texto quando uma fera pré-história faminta está fungando no seu cangote: cada segundo conta!!

Assim como no cartoon do Dilbert, que permaneceu nos corações e mentes dos loucos por Linux, a frase "É um sistema UNIX. Eu conheço." se tornou legendária. Você a acará no YTMND, você a achará na página de citações memoráveis do IMDB. E você pode comprar uma camisa com ela, se desejar.

Fonte: iTWire

[Open Music!] Asleep In The Park - Sky Caves In


Artista: Asleep In The Park
Música: Sky Caves In

Album:
Sky Caves In
Página no Jamendo: AQUI

WebKit é o primeiro a passar no Acid3

De acordo com Maciej Stachowiak, parte da equipe do WebKit, a engine é a primeira a passar com sucesso pelo teste Acid3.

O Acid3 é uma página de teste que mede a compatibilidade de padrões Web, particularmente DOM e JavaScript. Para ser ter uma noção em comparação com outros navegadores famosos, o Firefox 3.0.1 alcança 72%, o Safari 3.1.2 marca 72%, o Opera 8.52 fica com 84% e o Internet Explorer 7 atinge apenas 14.

Fonte: Prince McLean@AppleInsider

[Humor] O Lado Negro da Jardinagem


O que acontece quando...

...você fica sem atualizar o Arch por muito tempo??

Bem, como quase não uso o desktop depois que comprei um note, as atualizações no Arch no desk ficam meio de lado. Mas como sempre é bom deixar o PC atualizado, eis o que você passará se fizer o mesmo:

:: Iniciando atualização do sistema...
resolvendo dependências...
atenção: dependência cíclica detectada:
atenção: bash será instalado antes de sua dependência glibc
atenção: dependência cíclica detectada:
atenção: readline será instalado antes de sua dependência glibc
atenção: dependência cíclica detectada:
atenção: ncurses será instalado antes de sua dependência glibc
procurando por conflitos internos...

Alvos (191): ncurses-5.6-8 readline-5.2-8 bash-3.2.039-3 kernel-headers-2.6.26.3-1 tzdata-2008f-1 glibc-2.8-3
gpm-1.20.5-2 libxau-1.0.4-1 xcb-proto-1.2-1 libxcb-1.1.90.1-1 libx11-1.1.5-2 aalib-1.4rc5-6
alsa-lib-1.0.17a-1 dialog-1.1_20080316-4 pciutils-3.0.0-2 alsa-utils-1.0.17-1 apr-1.3.2-2
archlinux-menus-2.1-2 gcc-libs-4.3.2-1 aspell-0.60.6-2 texinfo-4.12-3 libgcrypt-1.4.3-2 libtasn1-1.5-2
gnutls-2.4.1-3 openssl-0.9.8i-1 heimdal-1.2-2 libpng-1.2.31-1 libtiff-3.8.2-4 libcups-1.3.8-2
gtk2-2.12.11-3 libmowgli-0.7.0-1 libmcs-0.7.1-1 libxml2-2.6.32-2 audacious-1.5.1-1
audacious-plugins-1.5.1-1 autoconf-2.63-1 bc-1.06-5 binutils-2.18-9 bzip2-1.0.5-3 run-parts-2.30-1
ca-certificates-20080809-4 cdparanoia-10.2-1 cpufrequtils-005-1 cracklib-2.8.12-1 cups-1.3.8-2
dbus-1.2.3-1 dbus-python-0.83.0-1 setuptools-0.6c8-1 deluge-0.9.09-2 dhcp-3.1.1-1 libassuan-1.0.5-1
libksba-1.0.3-1 dirmngr-1.0.2-1 ed-1.0-1 evms-2.5.5-6 fakeroot-1.9.5-1 file-4.26-1 fvwm-2.4.20-3
gcc-4.3.2-1 gettext-0.17-2 gftp-2.0.18-3 ghostscript-8.63-3 gimp-2.4.7-1 lm_sensors-3.0.2-2
gkrellm-2.3.1-4 glade-3.5.2-1 pcre-7.8-1 glib2-2.18.0-1 libcdio-0.80-3 libsoup-2.4.1-2
gstreamer0.10-good-plugins-0.10.8-4 gnome-media-2.22.0-2 smbclient-3.0.31-2 gnome-vfs-2.22.0-4
pinentry-0.7.5-3 gnupg2-2.0.9-1 grub-0.97-13 libtool-2.2.6a-1 guile-1.8.4-3 gutenprint-5.0.2-4
hdparm-8.9-1 hsqldb-java-1.8.0.10-1 htop-0.8-2 hwdetect-0.9.1-2 icu-4.0-2 imagemagick-6.4.3.6-1
initscripts-2008.08-1 poppler-0.8.6-1 poppler-glib-0.8.6-1 inkscape-0.46-7 inputproto-1.4.4-1
iwlwifi-3945-ucode-15.28.1.6-1 jack-audio-connection-kit-0.109.2-2 jfsutils-1.1.13-1 joe-3.5-4
sqlite3-3.6.3-1 qt-4.4.2-2 phonon-4.2.0-2 kdelibs-4.1.1-2 rarian-0.8.1-1 xine-lib-1.1.15-2
kdebase-runtime-4.1.1-1 xkeyboard-config-1.3-1 libxklavier-3.7-1 kdebase-workspace-4.1.1-1
module-init-tools-3.4-1 kernel26-2.6.26.5-1 klibc-1.5-6 klibc-extras-2.4-2 klibc-kbd-1.15.20080312-6
klibc-module-init-tools-3.4-1 klibc-udev-116-4 lame-3.98-2 lftp-3.7.4-2.1 libdrm-2.3.1-1 libepc-0.3.5-2
libgnomecups-0.2.3-3 libgnomekbd-2.22.0-2 libgnomeprint-2.18.3-3 libidl2-0.8.11-1 libmpeg2-0.5.1-1
links-2.2-2 lirc-utils-0.8.3-1 lua-5.1.4-2 madwifi-utils-0.9.4.3844-1 madwifi-0.9.4.3844-1
man-pages-3.09-1 mdadm-2.6.7-1 mkbootcd-2008.09-1 mkpxelinux-2008.03-1 mksyslinux-2008.09-1 mpg123-1.5.0-1
mplayer-1.0rc2-6 naim-0.11.8.3.1-2 nano-2.0.9-1 ndiswrapper-utils-1.53-1 ndiswrapper-1.53-1 neon-0.28.3-1
net-snmp-5.4.2-1 netkit-ftp-0.17-6 netkit-telnet-0.17-8 nmap-4.76-1 ntfs-3g-1.2812-1 ntp-4.2.4p4-6
openoffice-spell-pt-br-20080707-2 openssh-5.1p1-1 orbit2-2.14.14-1 parted-1.8.8-2 pcmciautils-015-1
pixman-0.12.0-1 procps-3.2.7-5 pm-utils-1.1.2.4-1 postgresql-libs-8.3.3-2 procinfo-19-3 proftpd-1.3.1-2
psmisc-22.6-2 qt3-3.3.8-9 rsync-3.0.4-1 ruby-1.8.7_p72-2 samba-3.0.31-1 screen-4.0.3-6 sdparm-1.03-1
smplayer-0.6.2-1 speex-1.2rc1-1 tcsh-6.15.01-4 util-linux-ng-2.14-1 vi-7.1.330-1 vim-7.1.330-1
vino-2.22.2-3 vlc-0.8.6i-3 vte-0.16.14-2 w3m-0.5.2-3 which-2.20-1 wine-1.1.5-1 wireshark-1.0.3-1
wlan-ng26-utils-0.2.9-1 wlan-ng26-0.2.9-1 wvstreams-4.4.1-3 wxpython-2.8.8.1-1 xerces2-java-2.9.1-2
xalan-java-2.7.1-2 xextproto-7.0.3-2 xfsprogs-2.10.1-1 xfsdump-2.2.48-1 xine-ui-0.99.5-4 xmlsec-1.2.11-2
xorg-server-1.4.2-2 xscreensaver-5.07-1 xterm-235-2 yelp-2.23.1-2 zope-interface-3.4.1-1


Tamanho total do Download: 517,44 MB
Tamanho Total da Instalação: 1578,94 MB


Não é nada, não é nada.. ZZZzzzzZZZZ.. ronc.. ronc.. ZZzZZzzzZZZZzzZZ..

Discovery Channel - A Internet - A Busca


Agradecimento ao usuário PRSC do fórum Ubuntu-BR.

15 citações de Torvalds e Stallman sobre Software Livre e Aberto



1. "Ser capaz de escolher entre pacotes de software proprietários é ser capaz de escolher o seu senhor. Liberdade significa não ter um senhor.  E na área da computação, liberdade significa não usar software proprietário."
~Richard Stallman

2. "Software é como sexo: é melhor quando é de graça."
~Linus Torvalds

3. "Valorize a sua liberdade ou você a perderá, ensina a história. "Não nos incomode com política", respondem aqueles que não querem aprender.
~Richard Stallman

4. "As patentes de software são uma grande ameaça em potencial para as pessoas que trabalham com open source. Fica fácil para as empresas e comunidades que têm patentes tornar tais patentes disponíveis ao
acesso público para as pessoas usarem. É uma forma de tentar ajudar desenvolvedor a lidar com a ameaça."
~Linus Torvalds

5. "Se programadores merecem ser recompensados por criar programas inovadores, pelo mesmo motivo eles merecem ser punidos se restringirem o uso desses programas."
~Richard Stallman

6. "Uma das perguntas que sempre odiei responder é como as pessoas ganham dinheiro com o software open source. Acho que a Cladera e a Red Hat - e existem várias outras empresas de Linux aparecendo - mostram que sim, você realmente pode ganhar dinheiro no campo open source."
~Linus Torvalds

7."Controle sobre o uso das idéias individuais na verdade constitui controlar a vida das outras pessoas; e é normalmente usado para tornar suas vidas mais difíceis."
~Richard Stallman

8. "Só torna cada vez mais difícil para as pessoas se aproximarem do movimento (open source), quando, finalmente, acabam de se preocupar com a... humilhação pública."
~Linus Torvalds

9. "Fundei o movimento Software Livre, um movimento de liberdade para cooperar. O open source foi uma reação contra o nosso idealismo. Nós continuamos aqui e as pessoas do movimento open source não conseguiram nos excluir."
~Richard Stallman

10. "Quando se trata de software, eu prefiro muito mais o software livre, porque raramente vi um programa funcionar direito para as minhas necessidades, e ter o código-fonte pode ser salvador."
~Linus Torvalds

11. "Se você focar a sua mente na liberdade e na comunidade que você pode criar se mantendo firme, você achará a força para fazer isso."
~Richard Stallman

12. "Todos que me dizem que não posso usar um programa porque ele não é open source, vá encher saco do Stallman. Não estou interessado. 99% do que rodo tende a ser open source, mas isso é uma escolha MINHA, que merda."
~Linus Torvalds

13. "Software Livre é uma questão de liberdade, não de preço. Para entender o conceito, você deve pensar em "livre" como "livre pensamento", não como "buffet livre"."
~Richard Stallman

14. "Estou fazendo um sistema operacional livre só como um hobby, não será grande e profissional como os clones gnu para 386 (486) AT."
~Linus Torvalds

15. Assim que o GNU esteja escrito, todos serão capazes de obter um bom sistema de software livre, assim como o ar."
~Richard Stallman

Fonte:

OBS.: Na citação 13 algumas palavras foram trocadas para que o sentido fosse preservado.

X.Org 7.4 é lançado

O X.Org 7.4, envolto em problemas e polêmicas, finalmente foi lançado. Para mais detalhes entre aqui. Provavelmente ele estará disponível em sua distro preferida no próximo update ou na próxima versão. Vamos aguardar o que os desenvolvedores prepararam para nós.

Ubuntu Intrepid Ibex Alpha 6 - Boa notícia para usuários de laptop


Instalei o Ubuntu 8.10 (Intrepid Ibex) Alpha 6 em meus dois laptops no fim de semana, e ele se comportou muito bem. No pronunciamento original do desenvolvimento do Intrepid Ibex, foi dito que o Ubuntu daria prioridade para o "extenso acesso à Internet", e me parece que tiveram um grande progresso nisso.

Mencionei na semana passada que o Network Manager / Mobile Broadband estava perto de funcionar com a minha placa Sierra Wireless AirCard 880. Com esse lançamento alpha, não existe mais "perto", funciona muito bem. Quando insiro a Aircard, um novo item aparece no menu do Network Manager, e quando clico no Mobile Broadband, a AirCard conecta e me conecto numa conexão de 2+ Mbps de download e 256+ Kbps de upload. Muito impressionante - e deixe-me repetir de novo: isso é "out-of-box", sem configuração, ajuste, definição ou ajuste fino necessário.

Eu anda tenho dois problema relativamente menores com este alpha. O primeiro, ele não detecta e ajusta automaticamente a resolução de tela quando o meu S6510 está conectado a sua porta replicadora, que tem um monitor LCD Acer externo conectado nele. Isso me parece um pouco estranho, porque o Ubuntu 8.04 (Hardy Heron) faz isso sem problemas. Obviamente o sistema reconhece que algo está conectado ao display externo, afinal a resolução de tela muda de 1280x800, que está configurado automaticamente para a tela do laptop, para 1024x768.

O segundo, o Alpha 6 inclui hoje o Firefox 3.0.2 beta, que não funciona com o cliente Citrix ICA. Mais especificamente, me parece que o problema verdadeira seja com o Juniper Network Host Checker, usado pelo cliente ICA. Seja o que for, eu fui capaz de contornar o problema baixando e instalando o Firefox 3.0.1. Presumo que esse problema será solucionado no momento em que o Ubuntu 8.10 e o Firefox 3.0.2 chegarem na versão final.

A versão final do Intrepid Ibex está planejada para o fim de outubro.

Fonte: J.A. Watson@ZDNet

[Humor] A Revista - Explosm

Photobucket
[Clique para ampliar]
http://www.explosmbr.com/

Manutenção

Seção Open Music! com novo player. Props to GoEar.

Entrevista com o desenvolvedor do Muppy Linux


O site tmxxine fez uma entrevista com Mark Ulrich, desenvolvedor do Muppy Linux, uma distribuição alemã. Confira abaixo a entrevista completa.

O Mini-sys é um fork do Puppy Linux, projetado para o uso estável e comercial. Ele inclui muitas melhorias para os usuários domésticos e profissionais. "Muppy" é o apelido para Mini-sys Linux. As opções para ambientes gráficos são Compiz, KDE, IceWM, Fluxbox e JWM.

tmxxine: Fale sobre o seu envolvimento com o Mini-Sys.

Mark Ulrich
: Fui contratado pela BSB Software, em novembro de 2007, em Bielefeld (Alemanha). O principal produto da BSB era o Minisys, uma aplicação para empresas. As primeiras versões eram feitas para Windows, mas devido ao repetidos problemas com o Windows Server, o desenvolvedor líder, Stefan Otto, portou o Minisys para o Linux. Ele substituiu alguns Windows Servers com o Suse 10.1.
Então o Minisys funcionava confiavelmente, mas não estava otimizado. Após alguns testes com o Puppy, ele me perguntou se eu queria me juntar à empresa para continuar trabalhando no Muppy, a versão alemã do Puppy.
Eu tinha parado de desenvolver o Puppy depois do lançamento 007 porque meu antigo trabalho como gerente de projetos e desenvolvedor web estava consumindo muito do meu tempo.
Então me juntei à BSB, porque preferi trabalhar no Muppy. Além dos consertos de localização, adicionamos funcionalidades extras, que precisávamos para as empresas que usavam o Muppy, como o wizard de segurança, backup automático e mais umas coisas. Também adicionamos o OS-Webdesk, uma aplicação que roda no seu navegador.
Baseado no Minisys, ele oferece um gerenciador de arquivos que pode ser usado para compartilhar pastas através do Samba pela rede Windows. Para o Muppy 008.5, essa aplicação será estendida. O objetivo é que você possa usar o OS-Webdesk como um substituto para o desktop padrão. A maioria dos usuários de computadores passam 90% do tempo navegando pela web, então é uma medida lógica para oferecer a eles o navegador como uma interface gráfica para o desktop.

tmxxine: Como é a sua vida hoje?

Mark Ulrich
: Trabalho a maior parte do tempo em casa. É muito melhor do que ficar sentado oito horas por dia numa cadeira desconfortável no escritório. Minhas costas doem rapidamente, da época em que eu trabalhava como enfermeiro. Se eu trabalho em casa, posso criar um ambiente que me permite evitar a dor que tenho quando fico no escritório.

tmxxine: Nos fale sobre os seus planos para o Muppy.

Mark Ulrich
:
  • Estender o minisys com o OS-Webdesk;
  • Simplificar a localização;
  • Estender meus próprios programas como Panel e File Manager;
  • Mantê-lo atualizado com os atuais lançamentos do Slackware;
  • Adicionar um novo Kernel de vez em quando.
Também queremos adicionar o Muppy com hardwarem assim você pode comprar um computador com o Muppy pré-instalado.

tmxxine: Qual foi o máximo de tempo que você programou de uma vez só?

Mark Ulrich
: 36 horas. Embora trabalhe em casa, eu trabalho mais do que na minha antiga empresa. Mas está bem, já que oferece outras vantagens.

tmxxine: Qual é a sua linguagem de programação favorita no momento?

Mark Ulrich
: C, Bash e GtkBasic. FreeBasic raramente, quando o GtkBasic atinge o limite.

tmxxine: Você fala e escreve em inglês, francês e alemão. Você tem plano para aprender mandarim?

Mark Ulrich
: Não, eu tenho 42 anos de idade. O desenvolvimento da China é esmagador, e gostaria de participar. Mas você aprender melhor outros idiomas quando você é jovem e viaja bastante, como fiz. Agora me sinto muito velho para aprender um idioma tão complexo do zero.

tmxxine: Você desenvolveu novas habilidades desenvolvendo o Muppy?

Mark Ulrich
: Sim. Sempre odiei C. Mas desenvolvendo o PuppyBasic me forcei a aprender, e me sinto orgulhoso que posso escrever aplicações gráficas em C usando a biblioteca GTK. Algo que me falta é conhecimento em rede. O Google tentou me contratar para trabalhar como server admin. Mas meu conhecimento não foi sufuciente para isso. Mas fora isso, eu prefiro o meu trabalho atual. O Google só estava interessado por causa da alta reputação e do potencial de alto desempenho.

tmxxine: Com qual pedaço do Muppy você está mais satisfeito?

Mark Ulrich
: Com o Gtkbasic, ele me permite escrever muitas utilidades personalizadas.

tmxxine: Seus clientes estão preferindo o Linux em vez do Windows?

Mark Ulrich
: Como mencionei acima, o Windows Server não funcionava corretamente, então ele preferem o Muppy. Alguns deles também usam hoje como sistema Desktop. Eles gostam dele, mas também o criticam. Por exemplo, os menus não são como no Windows. Por esse motivo eu adicionei o PXPanel como menu opcional na versão 008.4.

tmxxine: Ser um budista Bodhisattva diverte os seus amigos?

Mark Ulrich
: Não, eles não sabem sobre isso. [sorrindo], mas eu me divertia [rindo].

tmxxine: Se você tivesse uma máquina do tempo, onde você iria?

Mark Ulrich
: Era do Gelo, 3000 anos no futuro e 100.000 anos no futuro. Na Era do Gelo para ver mamutes e homens primitivos. 3000 no futuro para ver quanto dos ideais utópicos será realizado. Acho que não será tão avançado quanto esperamos hoje. 100.000 no futuro para ver o tipo de espécies que os humanos desenvolveram e como a tecnologia será. Também pode me permitir ver alguns aliens.

Fonte: tmxxine

O Poder da Inovação Colaborativa

Com 1.4 bilhões de pessoas conectadas, a Internet é a maior rede colaborativa que a humanidade já experimentou. Uma das conseqüências do crescimento dessa rede é uma mudança radical na maneira como o conhecimento é criado e distribuído. Conforme rumamos para um mundo interconectado, o equilíbrio está mudando de um modelo de criação velho, proprietário para um modelo aberto que enfatiza a colaboração e compartilhamento. De gurus de gerenciamento até firmas de consultoria e escolas de liderança empresarial, todos estão tomando conhecimento desse novo fenômeno que é conhecido por vários nomes como "Inovação Colaborativa", "Inovação Aberta" ou "Co-Criação Distribuída".

O movimento open source foi o pioneiro na tendência da Inovação Colaborativa, e não é surpresa que o rápido crescimento da Internet e o rápido crescimento da comunidade open source espelhou um ao outro. O sistema operacional Linux e o site Wikipedia são bons exemplos de projetos open source que incorporam os ideais da Inovação Colaborativa. E estes casos na indústria tecnológica não foram os únicos que tomaram conhecimento. Líderes políticos e empresariais em todos os mercados estão explorando o quanto essa poderosa tendência pode ser canalizada para o desenvolvimento social e econômico.

Vamos pegar o Linux como exemplo. Em setembro de 1991, Linus Torvalds publicou 10.000 linhas de um código-fonte sob a General Public Licence (GPL). A GPL dá ao usuário quadro liberdades:

  1. A liberdade para mudar o programa, para qualquer finalidade;
  2. A liberdade para estudar como o programa funciona, e adaptá-lo para suas necessidades;
  3. A liberdade para redistribuir cópias, assim você pode ajudar o próximo;
  4. A liberdade para melhorar o programa e publicar a suas melhorias para o público, assim toda a comunidade se beneficia.
Ao longo dos anos, milhares de voluntários contribuíram com o código publicado por Torvalds. É estimado que o Linux hoje tenha cerca de 100 milhões de linhas no código-fonte e que o valor comercial desse código-fonte seja de aproximadamente 8 bilhões de dólares. Isso representa uma enorme riqueza de conhecimento que está disponível abertamente.

A inovação que é possível através do esforço de milhares de pessoas colaborando com o código-fonte do Linux é uma vantagem poderosa (e constantemente crescente) para o software open source. Nos próximos anos, poderemos ver o ritmo de inovação do modelo open source ultrapassar tudo o que os fabricantes proprietários e seus fechados grupos de desenvolvedores pagos podem produzir.

Para explicar esse fenômeno, Tom O'Reilly diz que "a inovação sustentada já significa mais só quem tem os cientistas mais talentosos ou os laboratórios mais equipados. Hoje significa quem tem a "arquitetura de participação" mais atraente."

Henry Chesborough, autor do livro Open Innovation, explica o contraste entre os modelos abertos e fechados com a seguinte tabela:

Modelo fechado de inovação Modelo aberto de inovação
As pessoas inteligente em nosso campo trabalham para nós
Precisamos trabalhar com pessoas inteligentes dentro e fora de nossa empresa.
Para lucrar com a pesquisa e desenvolvimento (P&D), devemos descobrir, desenvolver e distribuir por nós mesmos.
P&D externos podem criar valor significativo; P&D interno é necessário para afirmar alguma porção desse valor.
Se descobrimos por nós mesmos, primeiro vamos entregar ao mercado
Não precisamos originar a pesquisa para se beneficiar dela.

O termos "Inovação Colaborativa" pode ser novo, mas o conceito e prática são partes da filosofia empresarial da Red Hat desde o início da empresa. Por 15 anos, a Red Hat aplicou essa estrutura para competir exitosamente com fornecedores de software proprietário que construíram impérios multi-bilionários usando o modelo fechado de inovação. O Projeto Fedora é um excelente exemplo da estratégia de Inovação Colaborativa da Red Hat. Os engenheiros da Red Hat trabalham com a comunidade open source para desenvolver tecnologias de ponta para o Fedora. Quando essas tecnologias inovadoras amadurecem, elas são incorporadas ao Red Hat Enterprise Linux.

Trabalhando com pessoas inteligentes dentro e fora da Red Hat, a empresa é capaz de criar um modelo transparente e eficiente de desenvolvimento tecnológico. Apesar de ter apenas 2.600 empregados, a Red Hat tem sido capaz de construir e fornecer soluções de nível mundial que são aplicadas em ambientes de demanda como o New Stock Exchange e a Federal Aviantion Administration, assim como para grandes governos e empresas privadas por todo o mundo. apesar da Red Hat não gerar todo o código que faz parte do Red Hat Linux Enterprise, a empresa é capaz de criar receita fornecendo serviços, treinado e dando suporte em torno do software open source. Isso não é nada fácil, considerando que o principal competidor em sistemas operacionais é uma empresa profundamente entrincheirada com mais de 50.000 pessoas empregadas.

Ansiosos para tirar vantagem das possibilidades, líderes influentes ao redor do mundo estão aplicando o modelos de inovação colaborativa em áreas como conteúdo (Wikipedia), medicina (Open Source Drug Discovery), publicação científica (Public Library of Science), direitos autorais flexíveis (Creative Commons)e muitas outras áreas. A maior contribuição da Red Hat para o movimento Inovação Colaborativa - até agora - é o seu sucesso na construção de um modelo de negócios em torno do software open source que pode ser reproduzido em outros campos. Com a internet se tornando uma parte integral de nossas vidas, a Inovação Colaborativa está prevista para se tornar um dos aspectos mais importantes de nosso futuro.

Fonte: Venkatesh Hariharan@Red Hat Magazine

[Open Music!] Oceansea - The Whimsical River


Artista: Oceansea
Música: The Whimsical River

Album:
Songs From The Bedroom Floor
Página no Jamendo: AQUI

[Humor] Exemplo de Pai - Explosm

Entrevista com Richard Stallman

Photobucket

Richard Stallman deu uma entrevista ao blog Guiodic e falou sobre os 25 anos do GNU, Google Chrome, compartilhamento de arquivos não-livres, Linux pré-instalado em computadores, acordo de não divulgação, OLPC XO e muito mais. Confira abaixo a entrevista na íntegra.

Guiodic: Sr. Stallman, o projeto GNU está com 25 anos de vida. Nosso leitores geralmente conhecem bem a história. Você escreveu: "O mundo livre é um novo continente no ciberespaço ". Em 1983, você imaginou que esse continente cresceria tanto? Quais são os objetivos mais importantes do movimento Software Livre hoje?

RMS: Em 1983 eu não tentei prever o que aconteceria depois de completar o sistema GNU. Pensei cuidadosamente sobre os principais obstáculos para desenvolver o sistema, mas não tentei antecipar o que aconteceria depois disso, nem os obstáculos que as empresas de software proprietário colocariam em nosso caminho nem que começaríamos a influenciar as leis de alguns países. Também nunca imaginei que mais alguém adicionaria o último pedaço e a maioria das pessoas dariam para ele o crédito pela coisa toda.
Hoje o GNU/Linux é um completo sistema operacional livre, mas existem milhares de diferentes "distribuições" do GNU/Linux, e a muitas delas não são livres: ele incluem ou orientam as pessoas em direção de programas não-livres. Como resultado, a maioria dos usuários do GNU/Linux não foi atingida totalmente pelo mundo livre. Muitos deles não estão tentando atingir o mundo livre, e até mesmo não sabem que ele existe: nunca ninguém os sugeriu que há uma questão de liberdade em jogo. É porque a maioria das discussões do GNU/Linux não falando sobre liberdade. As corporações envolvidas com o GNU/Linux preferem falar sobre vantagens práticas em vez de éticas. Muitos deles usam o termo "open source", que foi promovido como uma forma de evitar os problemas de liberdade de usuário. (Veja http://www.gnu.org/philosophy/open-source-misses-the-point.html)

Guiodic: Alguns fãs do GNU/Linux e do software livre acham que cópias não-autorizadas de software proprietário (que são amplamente usadas em nosso país) são as amarras da disseminação do software livre. Então, quando a polícia pune quem usa cópias não-autorizadas, os fãs ficam felizes. Eles pensam: "Ok, os usuários de Windows pirata vão instalar software livre agora". Esses fãs estão certos ou não?

RMS: No nível tático, a conclusão deles é lógica: se fosse mais difícil copiar o Windows, seria mais caro para usar, e o preço colocaria alguns usuários em direção ao GNU/Linux e outros sistemas livres.
Se apenas aumentar o uso desses sistemas fosse o nosso principal objetivo, seria racional aplaudir a repressão sobre o compartilhamento de software não-livre.
Mas esse tipo de pensamento é imoral. Não devemos aplaudir um ato de repressão, mesmo se achamos que essa repressão sairá pela culatra e conduzirá as pessoas à rebeldia.
A idéia básica do movimento Software Livre é que impedir as pessoas de compartilhar e mexer no software é uma injustiça. Quando a polícia pune as pessoas por compartilhar, ela estão cometendo uma injustiça. Não devemos achar isso uma coisa boa!
Se você tiver êxito copiando o Windows, não significa que é efetivamente como o software livre. Você ainda não tem o código-fonte, então, você não pode alterá-lo. Você não pode eliminar os recursos maliciosos. (Temos conhecimento de vigilância, restrição ao usuário, e até backdoors, e talvez exista mais que não conhecemos.)
Não devemos aplaudir a repressão, mas podemos falar sobre isso. Quando a polícia pune as pessoas por compartilhar, devemos dizer ao público: "Observem, se vocês usam cópias proibidas do Windows, os prepotentes da Microsoft podem pegá-los e atacar vocês. Fuja do Windows, fuja do MacOS, fuja do software não-livre, e junte-se a nós no Mundo Livre!".

Guiodic: Há dias atrás o Google lançou um navegador chamado Google Chrome. Seu código-fonte é aberto mas os binários estão sob uma licença restritiva. A Electronic Frontier Foundation falou sobre os perigos de privacidade usando o Chrome. Qual é a sua opinião?

RMS: A licença para esses binários é inaceitável por muitos motivos.
Por exemplo, a licença diz que você cede ao Google o direito de modificar o seu software e exige que você aceite quaisquer mudanças que eles decidirem impor. Trata-se de proibir a engenharia reversa. Ela também usa o termo de propaganda confuso e tendencioso "propriedade intelectual". (Veja em http://www.gnu.org/philosophy/not-ipr.html porquê esse termo nunca deve ser usado.)
Não devemos concordar com esses termos.
O Google está seguindo as pegadas do Firefox. O Firefox tem feito isso desde que ele apareceu: o código-fonte é livre, mas os binários lançados pela Mozilla Foundation exercem um inaceitácel EULA.

Guiodic: O projeto GNU lançará um navegador livre completamente baseado no código-fonte do chromium.org (como o IceCat, que é baseado no código do Mozilla Firefox)? Se não, você acha que uma versão totalmente livre do Chrome deveria ser uma coisa boa?

RMS: Espero que alguém distribua os binários livrres feitos a partir das fontes do Chrome. As pessoas tem feito isso pelo Firefox por anos. Não precisa ser um projeto GNU. O motivo pelo qual desenvolvemos o GNU IceCat a partir do Firefox é mais específico. As variantes livres do Firefox lançadas por outras pessoas, com nomes como IceWeasel e BurningDog, já evitam o EULA para os binários do Firefox. Mas o Firefox tem outro problema: ele oferece plugins não-livre para instalação. Nossos princípios dizem que não devemos oferecer ou recomendar software não-livre. Desenvolvemos o IceCat para oferecer apenas plugins livres e não mencionar os plugins não-livres.
Não sei se o Chrome tem esse tipo de problema.

Guiodic: O Google parecer ser uma empresa "duas-caras". Ele ajuda a comunidade e desenvolvedores de Software Live (Google code, doações, etc) mas não aprova a GNU GPL Affero e utiliza acordos de usuário final que são problemáticos com a privacidade. Qual é o seu ponto de vista sobre o Google?

RMS: O Google faz coisas que são boas, coisas que são neutras e coisas que são ruins.
O Google distribui programas não-livres, incluindo o cliente do Google Earth, e os programas em Javascript usados pelo Google Docs e alguns outros serviços. Definitivamente, isso é uma coisa ruim. Acho mais útil julgar essas atividades separadamente, no caso do Google ou qualquer outras empresa cuja atividades inclui boas e más.

Guiodic: Alguns fabricantes de hardware esstão lançando seus drivers livres (por exemplo, a Atheros agora tem o seu driver aberto "oficial" para GNU/Linux). Isso é uma vitória para o movimento do Software Livre?

RMS: Esse é um importante passo à frente. Não sei em que medida o movimento Software Livre pode receber responsabilidade por isso.

Guiodic: O que você acha sobre a "Declaração de Posição sobre os Módulos do Kernel Linux" assinado por muitos desenvolvedores do kernel Linux?

RMS: Não sei nada sobre isso.

Guiodic: E sobre o Acordo de Não Divulgação sobre hardware? Um desenvolvedor de drivers poderia assinar um AND sobre hardwares específicos se o acordo permitisse-o a escrever um driver livre?

RMS: Nesse caso específico, acredito que é um mal menor, desde que o lançamento do driver livre dê ao publico as informações sobre esse hardware que ele realmente necessita. Com efeito, o mal menor é usado para fazer coisas boas que na maioria das vezes apagam as conseqüência do mal.

Guiodic: Alguns fabricantes de PC's vendem seus computadores com o sistema GNU/Linux pré-instalados no "mercado de massa". Isso é uma coisa boa?

RMS: Esse é um passo na direção certa, mas estes sistemas GNU/Linux pré-instalados não são livres. Eles contém programas proprietários. Alguns desses sistemas nem mesmo iniciarão até que o usuário aceite um EULA para software não-livre. Você não deveria aceitar esse EULA.
É muito menos pior entregar uma máquina com um sistema GNU/Linux não-livre do que entregar uma máquina com um sistema pré-instalado não-livre Windows ou MacOS. Mas na verdade você não deveria utilizar estes sistemas não-livres. Instale um sistema GNU/Linux totalmente livre na máquina, e use-a dessa maneira.

Guiodic: Eu sei que você possui um OLPC XO.

RMS: O XO era inconveniente de várias maneiras, mas eu mudei para ele de qualquer forma porque ele tem uma BIOS livre. No momento em que tomei a decisão, todos os outros laptops tinham uma BIOS proprietária, e eu estava disposto a aceitar alguns problemas práticos para escapar disso. Mas assim que eu estava acabando de migrar para o XO, Negroponte estava anunciando as futuras versões do XO seriam projetadas para rodar Windows. Como resultado, me senti obrigado a explicar para todos que viam o XO que eu não endossava o projeto OLPC.
No mês seguinte, fiquei sabendo de uma empresa chinesa, Lemote, que faz máquinas que não têm software não-livre (tanto quanto podemos dizer) e que o Windows não suporta.
Então hoje estou usando uma máquina da Lemote. É um protótipo e tem alguns inconvenientes, mas eu não me envergonho de promovê-lo.

Guiodic: Alguns deles, como Dell e Asus, convidam os usuários a fazer um "upgrade" para o MS Windows XP...

RMS: Eles realmente falam isso? Que triste. E o OLPC também será fácil para fazer "upgrade" para o Windows. Espero que a Microsoft facilite para a crianças obterem cópias para colocar em seus XOs.

Guiodic: Última pergunta. É técnica mas também um pouco filosófica. Eu tentei remover alguns componentes GNU do meu sistema GNU/Linux. Foi uma idéia muito ruim! Por exemplo, se eu remover o glibc (conhecido como libc6), isso é mais destrutivo do que um "rm -rf /"...

RMS: É um pouco de exagero: se você deletar todos os seus arquivos de sua máquina, um dos arquivos que você deletou será o glibc.

Guiodic: Ok, mas se eu remover o glibc pelo meu gerenciador de pacotes (APT), todo o sistema será removido, porque todos os pacotes (exceto alguns pacotes não-software) são dependentes do glibc, porque ele é a biblioteca principal dos sistemas GNU/*, como outras libc que são as bibliotecas principais em outros sistemas Unix-like. Se o glibc é o componente principal do sistema, e o glibc é o software GNU, então acredito que o nome "GNU/Linux" é correto tanto por motivos técnicos quanto pelos motivos históricos.

RMS: Concordo com essa declaração, mas eu não basearia o argumento todo no glibc.
Há muitos pacotes importantes no GNU/Linux.

Guiodic: Em outras palavras, um sistema GNU/Linux é um sistema GNU que roda sobre o Linux, o kernel?

RMS: É o que ele é basicamente. Claro, hoje são milhares de outros programas contribuídos por milhares de desenvolvedores, e não quero deixar de reconhecer a importância de suas contribuições.

Guiodic: Então, a pergunta é: apesar das evidências, por que algumas pessoas não concordam quando você chama o sistema inteiro de "GNU/Linux"?

RMS: Não é racional. As pessoas aprendem a chamar o sistema de "Linux", e constroem suas impressões do sistema e de sua história a partir disso. É uma imagem errada, mas as pessoas se agarram a ela, e inventam motivos para justificá-la. Veja em http://www.gnu.org/gnu/gnu-linux-faq.html uma longa lista de motivo que as pessoas inventaram, e as respostas.

Flash Player 10 RC2 é lançado

Para quem estava tendo problemas com a versão RC1 do Flash Player 10, a Adobe acaba de lançar o RC2. Para baixar e testar entre na página do Abobe Labs clicando aqui. Para saber como se instala basta procurar no Google ou no fórum da sua distro. Certamente há um tópico sobre como instalar.

[Open Music!] Revolution Void - Biomythos


Artista: Revolution Void
Música: Biomythos

Album:
Thread Soul
Página no Jamendo: AQUI

[Humor] O Mané - Explosm

Photobucket
[Clique para ampliar]
http://www.explosmbr.com/

Metallica cancela entrevista. Motivo: Pirate Bay

Photobucket
A Universal, gravadora do Metallica, interviu e cancelou uma entrevista com um jornal sueco na última semana após que um de seus resenhadores disse que pegou sua cópia do álbum via BitTorrent. O escritor, Jonn Jeppsson, que na verdade resenhou uma versão editada do "Death Magnetic", admitiu que ele baixou o álbum do The Pirate Bay.
Fonte: enigmax@TorrentFreak

CodeWeavers lança Chrome para Linux

Um boa notícias àqueles que desejam testar o Chrome no Linux para não podem. A CodeWeavers lançou uma versão do Chrome com o WINE em background para proporcionar aos usuários Linux a chance de testar o navegador comentado em 11 de cada 10 sites/blogs sobre tecnologia. Para baixar a sua versão, entre no site da CodeWeavers.

[Open Music!] Rob Costlow - Bliss


Artista: Rob Costlow
Música:
Bliss
Album:
Sophomore Jinx
Página no Jamendo: AQUI

VLC ganha uma nova aparência no Windows e no Linux

Photobucket

Após dois anos em desenvolvimento, o VLC, o media player universal, saiu das versões 0.8.x para a versão 0.9.2. O lançamento, chamado de "Grishenko", está disponível para Windows, Linux, Mac OSX e outros sistemas operacionais, e está disponível para download no site da Videolan. A nova característica mais visível nas versões para Windows e Linux é a nova interface. A nova interface usa Qt4, substituindo a antiga interface baseada em wxWidgets como interface padrão e permitindo uma melhor internacionalização e um conjunto de controles gráficos mais rico.

A maioria das melhorias é o suporte do VLC para diferentes formatos de arquivos. O suporte de mídia, com a ajuda do FFMpeg, foi estendido para incluir variantes dos codecs de Flash vídeo, BBC's DIRAC, Real Video, H.264 PAFF (Picture-Adaptive Frame/Field), VC-3, Fraps e formatos M2TS camcorder. Os formatos de audio também foram estendidos, com a inclusão do suporte para o Atrac 3 e o formato sem perdas APE, e melhor suporte para informações metadata. O gerenciamento de playlist foi melhorado, com suporte para artwork, live searching e porte para o Last.fm. A playlist também é customizável, aceitando vídeos do YouTube, DailyMotion e Google Video para serem mostrados sob o controle de script.

O novo filtro de audio permite a reprodução em diferentes velocidades enquanto mantém o tom, ao mesmo tempo o suporte ao Replay Gain permite uma sonoridade mais consistente e um spatializer permita que o audio seja mais tridimensional. Novos filtros de vídeo suportam extração de cor, dimensionamento e efeitos de tela azul. Enquanto versões anteriores do VLC suportavam dispositivos de TV analógicos, agora ele suporta formatos de TV digital com a adição do formato DVB para receivers com drivers BDA no Linux e Windows. Usuários Mac encontrarão suporte para a câmera iSight assim como para o dispositivo de captura.

Os desenvolvedores encontrarão o núcleo do player, o libVLC, reescrito e modularizado para suportar plugins externos. No Mac OSX, o VLCkit foi adicionado para permitir que os desenvolvedores integrem o VLC com outras aplicações. Detalhes completos sobre as mudanças podem ser encontrados na wiki da Videolan.

Fonte: Heise.de

Discovery Channel - A Internet - Microsoft x Netscape



Bom vídeo.

[Humor] A Camisa - Explosm

Photobucket
[Clique para ampliar]
http://www.explosmbr.com/

Cloud Computing

Dois bons artigos sobre cloud computing, um termo que será comum a partir de hoje.

Mas afinal, o que é Cloud Computing? - Cezar Taurion@ComputerWorld (Português)
Cloud computing with Linux - M. Tim Jones@IBM (Inglês)

[Open Music!] After The Ice - Thursday Morning Waking


Artista: After The Ice
Música:
Thursday Morning Waking
Album:
It Happens All the Time
Página no Jamendo: AQUI

A urna eletrônica é segura??

Photobucket
Em tempos de eleição, horário eleitoral pago com o seu dinheiro, poluição visual e sonora (para não dizer o montante de lixo produzido por santinho e etc, mesmo proibidos), promessas vazias, discursos inócuos, dados falsos, estatísticas super-infladas, resta a pergunta: A urna eletrônica é segura??

Dizem os burocr... funcionários dos TRE's que a nossa urna eletrônica é infalível, o sistema é inviolável, infraudável. Quem mexe com computação conhece a máxima "Não existe sistema 100% seguros". Bem, é o que o povo do TRE diz, nos resta acreditar.

O Computer Security Group da Universidade da Califórnia, em Santa Bárbara (UCSB) divulgou um pequeno vídeo demonstrando como uma única pessoas pode hackear uma eleição no sistema de voto touch-screen - até mesmo com um sistema chamado "Voter Verifiable Paper Trail" (VVPAT) adicionado a ele - de modo que a manipulação jamais seria detectada pelo público ou funcionários eleitorais.

Eis o vídeo da façanha:



A diferença entre esses sistemas eletrônicos e o sistema que usamos no Brasil é a contraprova. Se der caca na eleição pode-se fazer uma recontagem de votos (como à duas eleições passadas nos EUA) e tudo volta à legalidade. Aqui, se der merda, deu. Não há o que fazer. Se é possível hackear sistemas com contraprova, imagine o sistema que temos. Onde qualquer falha nos servidores dos TE's colocaria tudo a perder. Entre no site votoseguro e veja que o nosso sistema não é essa maravilha que anunciam.

[Humor] A Cirurgia à laser - Explosm

Os Princípios Open Source da Participação

Photobucket
Uma das maiores e mais destrutivas crenças na comunidade open source é "Como não sou programador, não posso participar de um projeto open source". Deixe-me ser o primeiro a lhe dizer que se você acredita nisso, você está errado. Extremamente errado. Porquê? Bem, me permita explicar.

Um dos antigos princípios do open source é o livre e aberto compartilhamento do código-fonte de software. Este código-fonte é produto do tempo, esforço e trabalho de alguém. Portanto, a troca ou compartilhamento de código-fonte é, essencialmente, o compartilhamento do seu trabalho com mais alguém, e em troca você recebe uma porção do trabalho dele. E uma vez que programadores e desenvolvedores são o que faz da tradição open source possível, é fácil compreender como as pessoas podem equiparar a participação num projeto ou comunidade open source conforme é requerido delas a capacidade de programar.

Mas os tempo mudaram, e o open source já não é mais simplesmente software. Certamente ainda é uma grande parte, mas existe muito mais coisas hoje que são chamadas de open source do que existiu no passado, e nem tudo se trata de software. Há muitos projetos open source por aí que não necessita de código-fonte ou software para ser classificado como um projeto open source ou comunitário. Portanto, você não precisa mais ser capaz de programar para participar. Na verdade, habilidades de programação nunca foram exatamente um requisito para participar, mas uma habilidade a mais.

Um exemplo perfeito disso vem de uma recente entrevista que fiz com Michel Shiloh, da OpenMoko. Quem perguntei a ele sobre como as pessoas poderiam participar no projeto dele, ele me deu alguns exemplos muito interessantes de como as pessoas poderiam participar sem precisar saber como programar. O primeiro foi um cara que chegou para os desenvolvedores e disse "Sou músico e adoraria participar, mas eu não sei como programar". Eles lhe disseram imediatamente "Não tem problema. Precisamos de gente para escrever e gravar toques de celular para nós.", o que ele faria facilmente para os desenvolvedores. Outro exemplo veio de um artista que disse mais ou menos a mesmo coisa sobre si mesmo, e os desenvolvedores disseram "Poderíamos usar alguém para criar ícones e artwork para nós."

E estes são dois exemplos pequenos de como as pessoas poderiam participar de um projeto open-source ou de uma comunidade. Outro exemplo saiu de uma entrevista que li sobre onde o desenvolvedor líder de um grande gerenciador CMS estava recrutando a comunidade para procurar pessoas que poderiam escrever how-to's, guias, documentação e outras coisas similares para eles. E se você é é bom de escrita, fazer essas coisas é muito fácil. Falo com experiência nisso.

Outro exemplo de como participar vem do meu próprio site. Existem muitas pessoas em meu site que se ofereceram como editores e revisores para uma variedade de artigos e editoriais ao longo dos últimos anos, oferecendo para mim e para outras pessoas uma segunda opinião enquanto é escrito e editado vários artigos, how-to e outras coisas afim de produzir o melhor produto final. Muitos mais cederam seus esforços para ajudar os outros respondendo perguntas em fórum, screvendo guias, how-to's, fornecendo artwork, comentários, críticas e outras coisas como isso.

Eu mesmo já fui voluntário em vários outros projetos também, fazendo tudo, desde contribuir como programador, até como designer de interface, editor, escritor, professor e muitas outras coisas. Até mesmo escrevi artigos para o Distrowatch (para ajudar enquanto Ladislav Bodnar estava de férias) assim como para vários sites além do meu. Já ajudei por pouco tempo desenvolvendo pequenos arquivos de músicas para alguns projetos. Eu sozinho não consigo escrever músicas e o número de instrumentos que toco é limitado, entretanto, tenho um bom ouvido para tom, ritmo, estrutura, estilo, tempo e muito mais (apesar de ter uma perda auditiva, essas coisas ainda são muito claras e fáceis de identificar), e trabalhe com outros músicos a desenvolver e aperfeiçoar vários arquivos sonoros para diferentes aplicações.

Não estou dizendo isso para me gabar. Só estou mostrando que você não precisa ser um super geek ou programador veterano para participar de uma comunidade ou projeto open source. Há dezenas, se não centenas e milhares de maneiras de você pode participar no mundo open source e ajudar de modos fantásticos na comunidade open-source usando as habilidades que você já possui e as coisas que você já sabe. Até meu pais e um número de amigos atuam como promotores de várias comunidades e projetos, fornecendo suas opiniões de como melhor adaptar diferentes interfaces de software e web para idosos e doentes.

Um último exemplo. Um cara cegou até mim uma vez e disse que ele queria participar de um projeto que estava trabalhando, mas não poderia programar. Se descobriu que ele falava dois idiomas diferentes fluentemente e sabia ler e escrever em ambas, mais inglês (Ele trabalhou como tradutor por um tempo, creio). Tive a brilhante idéia de ele trabalhar traduzindo toda nossa documentação e arquivos de idiomas para esses dois outros idiomas.

Então nunca sinta que só porque você não é programador que você nuca pode participar no mundo open source. E não pense que só porque um projeto não é relacionado com software que as pessoas não precisam de ajuda. Existem muitos exemplos onde um projeto, como o Projeto Guitenberg por exemplo, não necessita de programadores, ou eles fazem um papel secundário no projeto (como manutenção de website) em vez do papel primário. Sites e comunidades Linux e open source do todo o mundo, e até localmente, precisam de pessoas para ajudar.

Aí está outro grande exemplo. Diga que você é bom em marketing. Há uma imensa quantidade de bons projetos Linux e open source por aí que necessitam muito de ajuda com marketing. Você poderia usar o seu conhecimento em marketing e ajudá-los a melhorar o marketing deles. Mas se você só é bom na cozinha? Acredite ou não, você ainda pode ser útil, porque existem muitos modos diferentes em que você poderia participar, mesmo com apenas uma habilidade. E nunca pense que uma habilidade em particular que você possui "não vale à pena mencionar" porque você que é besteira ou insignificante. Você pode se surpreender ao descobrir como ela realmente pode ser significante.

Cada projeto e comunidade tem necessidades diferentes. Só porque uma comunidade não precisa de suas habilidade não quer dizer que alguma outra não precise. O mesmo também se aplica aqui. Só porque somos um site de reviews e tutoriais sobre Linux e open source não significa que você não pode ajudar ou participar. E não estou dizendo isso para nos gabar ou algo parecido, mas já que você está lendo esse artigo, você provavelmente já notou o link "escritores voluntários" no topo do lado esquerdo. Aquilo é uma lista de membros da staff e da comunidade que deram um passo à frente e cederam seu tempo e conhecimento para escrever sobre Linux, fornecendo reviews de distribuições e hardware, editoriais, tutoriais e muito mais. Eles deram um passo à frente e nos ajudaram várias vezes, e por isso sempre serei grato.

Agora, admito que provavelmente estou chutando cachorro morto por tudo disse, mas o ponto é que há tantas pessoas por aí que são mais que capazes para ajudar ao menos um projeto open source, e ainda assim não o fazem. Os princípios centrais do open source são sobre compartilhar e doar. A comunidade open source tem doado tanto a você nas duas décadas passadas, seja você já percebeu ou não. O que você deu em troca? Se a sua resposta é nada, então é hora de mudar isso. Se a resposta é pouco, então é hora de aumentar a sua participação. Mas se a resposta é muito, então lhe agradecemos por tudo que fez e lhe encorajo a continuar doando.

Em um mundo perfeito, não haveria um único projeto como esses que estão mortos ou morrendo por motivos de falta de participação, isso jamais deveria ser um sacrifício para os voluntários. Porém, admito que não vivemos num mundo perfeito, mas nada diz que não podemos tentar transformá-lo num. Tudo que é necessário é que cada pessoa tome a iniciativa e faça a sua parte para ajudar aqueles projetos e comunidades que puder. Porque sem pessoas dispostas a ser voluntárias e ajudar, o open source morrerá, e esse é um futuro que jamais quero ver.

Fonte: Steve Lake@Raiden's Realm

[Open Music!] Santiago Louvet - Night Club


Artista: Santiago Louvet
Música: Night Club
Album: Manos Unidas
Página no Jamendo: AQUI

Compartilhamento de Arquivos não é Pirataria - Um Guia de Mão

Photobucket
[Clique para ampliar]

Mulheres no Linux

Photobucket

Mulheres no Linux (ou em tecnologia em geral) sempre foram uma peça rara. Venho tentando sem sucesso fazer com que minhas amigas ou membros da família se interessem por Linux. Então, no meu desafio de fazer que mais mulheres se interessem por Linux, fiz esta lista de mulheres que contribuem ativamente na comunidade Linux. Esta lista não inclui apenas as mulheres da comunidade open source (como Mitchell Baker da Mozilla Foundation), mas mais especificamente as mulheres com notável contribuição na comunidade Linux. Está não está numa ordem particular.

Machtelt Garrels: Machtelt Garrels é uma veterana e consultora/professora freelancer do mundo Linux. Ela também é um membro dp Linux Documentation Project, onde ela inicialmente encontrou um fértil solo para ter seus trabalhos lidos por todo o mundo. Ela foi convidada no ano passado para se juntar ao fórum BSD Certification Group Advisory Board e compartilhar seu conhecimento sobre organização de certificações, que ela aprendeu como Coordenadora de Tradução para o Linux Professional Institute. Em cooperação com um grupo de alunos holandeses, ela fundou no ano passado a OpenDoc Society, uma organização sem fins lucrativos que promove o uso de padrões abertos e do Open Document Standard (ODF) em particular. (Fonte)

Pia Waugh: Pia Waugh é uma militante australiana do software livre. Atualmente é presidente da organização que promove o Software Freedom Day e é ex-presidente e vice-presidente da Linux Australia. (Fonte)

Erinn Clark: Erinn Clark é desenvolvedora do Debian e líder e co-fundadora do Debian Women. Ela também é engenheira de construção/lançamento. (Fonte)

Hanna Wallach: É desenvolvedora do GNOME e Debian que ajudou a GNOME Foundation a decolar com o programa Woman's Summer Outreach. (Fonte) (Fazendo um discurso)

Amaya Rodrigo Sastre: Desenvolvedora Debian e co-fundadora do Debian Women. (Blog dela)

Celeste Lyn Paul: Ela é uma designer de interação, pesquisadora e contribuidora open source. Ela também lidera o KDE Usability Project, é uma mentora para o OpenUsability Season do Usability, e está envolvida com o Kubuntu Linux. (Fonte)

Eva Brucherseifer: Eva é uma engenheira elétrica da Alemanha e uma das forças por trás dos projetos KDE-Women e KDE-Edu e da lista de email KDE-Solaris. (Fonte)

Anne Nicolas: Diretora de engenharia na Mandriva. (Fonte)

Pauline Middelink: Hacker do kernel holandesa. Contribui com o identd, Mascaramento de IP e Automount/Autofs. (Fonte)

Kristen Carlon Accardi: Kristen Carlon Accardi é um desenvolvedora do kernel Linux que trabalha para a Intel. Ele é desenvolvedora de drivers de dispositivos dede os anos 90 e começou a se concentrar no Linux em 2005. Ela mantém o subsistema de hot-plug PCI no kernel Linux. Ao menos até 2007, ela era a única mulher que era a mantenedora de um subsistema para o Linux. Ela liderou a organização da Linux Plumber's Conference. (Fonte)

Val Henson: Valerie "Val" Henson é uma hacker do kernel Linux especializada no desenvolvimento de sistemas de arquivo. Desde agosoto ela trabalha para a Red Hat. (Fonte) (Site)

Stormy Peters: Stormy Peters é a diretora executiva (gerente) da GNOME Foundation. Ela está envolvida na comunidade GNOME desde 1999. (Blog dela)

Claro, existem muitas mais que merecem estar nessa lista, que não estou ciente. Se você conhece mais algúem, sinta-se livre para mencioná-las nos comentários, com a fonte se possível.

Há também alguns sites de mulheres que usam Linux e organizações que talvez você tenha interesse:

Debian Women
Fedora Women
GNOME Women
KDE Women
Ubuntu Women
LinuxChix

E por último, mas não menos importante, um bom guia para criar o interesse das mulheres pelo Linux: How-to - Incentive as mulheres no Linux.

Fonte: LinuxHaxor

[Humor] A Ovelha - Explosm

Ubuntu ultrapassa 8 milhões de usuários

Photobucket
Claro, o Windows está previsto para rodar em mais de 1 bilhão de dispositivos por volta de 2010. Mas uma barulhenta minoria está fazendo com que sua voz seja ouvida movendo o Ubuntu Linux. Na verdade, os materiais de marketing da Canonical afirmam que o Ubuntu tem hoje mais de 8 milhões de usuários.

Medir a base instalada ativa pode ser complicado, já que uma única cópia do sistema operacional pode ser instalado livremente várias vezes em vários sistemas. E na metade de 2007, durante a conferência Ubuntu Live, o fundador da Canonical/Ubuntu, Mark Shuttleworth, estimou a base instalada do sistema operacional entre 6 milhões e 12 milhões.

Mas, aparentemente, a Canonical reduziu esse valor. Um panfleto de marketing da empresa, focado na formação, afirma que:

"O Ubuntu é usado por mais de 8 milhões de pessoas em todo o mundo."

Até aqui tudo bem. E esse valor com certeza crescerá à medida que o Ubuntu é pré-instalado em um número crescente de netbook e mobiles internet devices (MID's).

Mas a Canonical não pode descansar sobre os louros conquistados. Afinal, a Novell está criando relações para aterrissar em mais servidores - incluindo um acordo que está por vir com a Lenovo, que será anunciado em setembro. E a Red Hat parece estar querendo roubar a cena.

Ainda assim, há uma lista crescente de pequenas, médias e grande organizações que estão rodando o Ubuntu. (Dê uma olhada no site Works With U 1000, uma lista que está crescendo rapidamente de organizações que estão usando o Ubuntu.)

As coisas certamente estão ficando interessantes no mercado Linux.

Fonte: TheVARGuy

Shuttleworth investe para melhorar interface Linux

Photobucket

A Canonical, empresa por trás do Ubuntu Linux, está contratando um time de designers e desenvolvedores para tornar o desktop em software livre mais fácil e mais apelativo ao uso.

O cabeça da Canonical e fundador do Ubuntu, Mark Shuttleworth, disse ontem num post de seu blog que a empresa planeja contratar um time de designers e especialistas em interface de usuário para contribuir não somente na usuabilidade do Ubuntu, mas também nas principais aplicações de software livre.

Shuttleworth disse que a Canonical agora está em posição de conduzir "uma verdadeira mudança no software que é parte do Ubuntu".

Mas, disse Shuttleworth, "se nós simplesmente aparecer com figuras e protótipos e perguntar às pessoas para moldarem seus projetos diferentemente, não consigo imaginar que seja bem recebido!"

Em vez disso, a Canonical está contratando designers que irão "trabalhar no X, OpenGL, GTK, Qt, GNOME e KDE, com um objetivo de fazer algumas das pesadas mudanças necessárias para tornar realidade tais idéias de experiência com desktop".

Estes desenvolvedores contribuirão com as melhorias na interface para os principais projetos conforme eles forem incluídos nos lançamentos futuros do Ubuntu, disse Shuttleworth.

Foi em julho que Shuttleworth levantou o desafio de melhorar a aparência e usuabilidade do Linux. Na OScon, em Oregon, ele disse que os desenvolvedores Linux precisavam melhorar a interface para que ele pudesse "ultrapassar a Apple".

E no início dessa semana, anunciando o Jaunty Jackalope, Shuttleworth disse que o Ubuntu 9.04 deve ser comparável ao tradicionais grandes OS's - Microsoft e Apple.

Fonte: Tectonic

[Open Music!] Slim - Beautiful Stranger


Artista: Slim
Música: Beautiful Stranger
Album: Interstate Medicine
Página no Jamendo: AQUI

[Humor] Funcionou?? - Tacho

Large Hadron Collider - powered by... KDE

Pois é.. se você leu a notícia abaixo sobre o LHC já sabe que o mesm roda Linux. Muito bem. Mas o centro de controle do brinquedinho roda KDE. Veja a screen abaixo e atente para a decoração de janela. O tema é um dos mais feios, mas é KDE!! Quer melhor propaganda?? Só o iPod no ônibus espacial.

Photobucket
[Clique para ampliar]

Admin de Tracker BitTorrent será preso por 18 meses

Daniel Dove, ex-Admin do tracker Elitetorrent, foi condenado a 18 meses de cadeia mais multa de US$20.000. A investigação começou em 2005, Dove se declarou inocente mas o juri aceitou a versão de que Dove recrutava uploader "chave" para o fornecimento de conteúdo. O site tinha mais de 130.000 membros que depois do fechamento do site migraram para outros tracker, a grande maioria hospedada fora dos EUA. Outros Admins e Uploaders também foram condenados, mas como se declararam culpados, saíram mais "cedo" da prisão também pagando uma multa - porém menor - e cumprindo também prisão domiciliar. Todos que estão em liberdade terão que passar por um período de condicional, ficando longe de qualquer crime.

Vale à pena ver de novo: Mojave Experiment

Vendo o filme "A Culpa é de Fidel", me lembrei de uma situação emblemática que acontece em quase todos os momentos de nossas vidas que envolvem opiniões sobre o que for: pensamento independente x pensamento bovino. No filme, os pais de Anna tentam explicar a ela a diferença entre "pensamento solidário" e "pensamento de manada". No filme é visível que ambas situações usadas como exemplos - a passeata exemplificando o "pensamento solidário" e a pergunta na escola exemplificando o "pensamento de manada - são iguais, apenas o que muda é a ideologia, mas ambas são "pensamento manada" - com uma dose de ignorância que diferencia as duas situações, no caso da passeata há uma ignorância intelectual por parte dos pais, e no caso da escola há uma ignorância infantil, comum quando não se tem conhecimento da matéria e simplesmente "chutamos" com a maioria. Well, transportando o "pensamento manada" para a informática temos como resultado o "Mojave Experiment". É simplesmente didático. Assim como acontece com o Windows Vista, nesse caso, também acontece com o Linux. Certos tabus ainda existem, alguns justificados outros não. Fica como lição, mesmo que um pouco antigo.



É isso aí. Assistam o filme, está/esteve nos cinemas por esses dias. Se não estiver... paciência.

[Open Music!] Haroldo Torrecilha - Dorme Mariana


Artista: Haroldo Torrecilha
Música: Dorme Mariana
Album: Muito Prazer
Página no Jamendo: AQUI

Netbooks, Chrome e o futuro da computação

Photobucket

Combine netbooks, como o Asus Eee PC 900, com o Google Chrome.

Eles mudaram a computação de modo fundamental.

Nos acostumamos a pensar sobre computação com um cliente (desktop ou laptop) conectado a um servidor (Intranet ou Internet) através de um interface (um navegador) que traduz códigos HTML no servidor para uma mente por trás da tela.

Agora, testemunhe o futuro.

Existem dois clientes, um computador "doméstico", que ainda seja utilizado em casa ou no escritório, e um computador "remoto" (seja um Asus seja algo como um iPhone), para uso móvel.

O cliente acessa aplicações web, não páginas. A diferença é crucial. Uma aplicação web é um software, não um conteúdo. É hospedado numa empresa ou nuvem de serviço, não num local definido.

Ambos clientes estão sincronizados com a nuvem. Você tem arquivos, a nuvem tem arquivos. O que é primário e o backup está disponível para você.

Isto se torna claro assim que você aprende a usar a barra de endereços do Chrome. É uma barra de busca, um link direto para a ferramenta de busca do Google. Ele é, na verdade, uma aplicação web.

O sistema operacional, nos casos do navegador e do netbook, se torna desprezível.

Estou certo que o Google terá versões do Chrome para Linux e Mac (a versão atual é a 0.2.149.29) no momento que ele sair da versão de testes beta.

O software é projetado para ser uma interface de aplicação web, não uma interface de página web, com cada aba como uma instância separada do software, tendo total acesso ao seu poder de processamento e memória.

O Asus vem com Windows XP, se você desejar, mas porque você desejaria? Todas as suas aplicações comuns estão embutidos. O projeto de estado sólido torna o disco rígido supérfluo. Você poderia plugar 80GB por uma porta USB, mas se você pode conseguir um pendrive de 8GB por US$50, qual é a problema?

Mas há limites.

Assim como não há disco rígido, também não há um driver DVD. É o que é, não o que você quer que seja.

Um coisa que não observei antes é a localização das entradas dos fones-de-ouvido e do microfone. Eles estão na lateral, perto da parte frontal.

Isso faz do Asus um Skype box, pronto para ligações via Internet, equipado com teclado e vídeo. (Não mencionei a webcam de 1.3 pixels em cima da tela, apontando para a sua cabeça?)

O Asus pesa menos de 1Kg, com a bateria plugada. Assim, é leve o suficiente para usar nos bancos de trás de um carro, pequeno o suficiente para a bandeja de encosto na sua frente.

Há uma fusão se aproximando entre o netbook e clientes de Internet com o iPhone, que cabe no seu bolso. Esse é o ponto.

A fusão acontecerá na nuvem.

Arquivos de backup e de configuração ficarão online, sincronizados com qualquer dispositivo que você estiver conectado. Serviços online se tornaram serviços reais, fornecendo o software livre como um modelo superior.

Mais um ponto importante.

Nos casos do Chrome e netbooks como o Asus, ainda estamos sequer na versão 1.0. O Microsoft Windows não se tornou um vencedor até ele chegar na versão 3.0. Então, ainda há uma evolução para acontecer.

Mas eu consigo ver o futuro, e ele é diferente. Talvez eu finalmente tenha achado o que estava procurando.

Fonte: Dana Blankenhorn@ZDNet

[Humor] O Mundo Sem Emails e MSN - Explosm

Photobucket
[Clique para ampliar]
http://www.explosmbr.com/

Large Hadron Collider - powered by Linux

Photobucket Image Hosting

O mais poderoso projeto físico na história de conhecimento do universo - O Large Hadron Collider (LHC) custando US$10bi - deu seus primeiros feixes na velocidade da luz nessa manhã (ontem) em torno de seu circuito de 27Km. Além dos 20 anos que ele levou para ser construído e metade de todos os astrofísicos do mundo, também tem outro componente chave para fazer o LHC funcionar - Linux.

O CERN, organização que comanda o projeto LHC, está usando algo chamado de CernVM, uma distribuição Linux customizada. De acordo com o VMware, o CernVM roda dentro de máquinas virtuais VMware que inclui PC e Macs através de uma cadeia que abrange o poder de aproximadamente 40.000 processadores e algo entre 15 petabytes de dados por ano.

O próprio CERN não é estranho para o Linux, e é um dos contribuidores da distribuição Scientific Linux, uma versão recompilada do Red Hat Enterprise Linux.

Um comentário de algum funcionário do CERN: ".. a configuração primária para as máquinas dentro da cadeia de computadores do LHC é baseada na distribuição Scientific Linux, rodando diretamente sobre o hardware. A cadeia é usada para receber e distribuir 15PB de dados através de 100.000 CPU's por todo o mundo."

Considerando que o LHC, de acordo com alguns, poderia ser poderoso o suficiente para destruir a Terra, criando um buraco negro ou criar um buraco no próprio espaço. Ao menos reassegura que pelo menos o software chave por trás dele não está em risco de uma tela azul da morte.

Fonte:
 
Powered by FeedBurner Creative Commons License
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.